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Baratas podem transmitir até 7 doenças graves: saiba como evitar a contaminação em casa

Insetos comuns em casas brasileiras podem carregar milhões de bactérias e transmitir até sete doenças graves

Lohe Duarte

19/08/2025 às 14:14

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Saiba quais enfermidades estão ligadas às baratas e como proteger sua família da contaminação

Saiba quais enfermidades estão ligadas às baratas e como proteger sua família da contaminação | pexels

Insetos comuns em lares brasileiros, as baratas podem carregar milhões de bactérias e espalhar doenças graves como hepatite A, verminoses e salmonelose, alertam especialistas.

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Baratas não são apenas incômodos domésticos: esses insetos urbanos podem carregar mais de um milhão de bactérias no corpo, espalhando agentes causadores de doenças sérias.

No Brasil, as espécies mais comuns são a Periplaneta americana, maior e marrom-avermelhada, que vive em esgotos e áreas úmidas, e a Blattella germanica, menor e marrom-clara, conhecida como “paulistinha”, que costuma infestar cozinhas.

De acordo com o portal Metrópole, Rodrigo Gurgel, professor de Parasitologia e Entomologia Médica da Universidade de Brasília (UnB), explica que a Periplaneta americana tem maior potencial de transmissão de doenças por circular em locais mais contaminados e possuir alta carga bacteriana no intestino.

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Como a barata contamina alimentos e superfícies

Esses insetos entram em contato com lixo, esgoto, fezes e resíduos hospitalares, carregando bactérias, vírus, fungos, protozoários e ovos de vermes.

Esses agentes aderem ao corpo da barata ou são ingeridos e eliminados nas fezes, contaminando ambientes, alimentos e utensílios.

“Elas são vetores mecânicos: não multiplicam os microrganismos no corpo, apenas os carregam e depositam onde passam”, afirma Gurgel. Pesquisas também mostram que baratas podem transmitir bactérias entre si pelas fezes.

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Doenças transmitidas por baratas e formas de prevenção

A infectologista Joana D’Arc alerta que a maioria das doenças transmitidas por baratas são gastroenterites, mas o risco não para aí.

Em ambientes infestados, pessoas alérgicas podem ter crises de rinite, bronquite, sinusite e asma. Idosos, crianças e imunossuprimidos são mais vulneráveis a complicações.

Joana reforça: “O perigo maior é a contaminação de alimentos: ao ingerir algo por onde a barata passou, a pessoa se expõe a microrganismos e substâncias tóxicas”.

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Doenças associadas às baratas

  • Salmonelose e febre tifóide (Salmonella spp.) – diarreia, febre e risco de complicações.
  • Diarreias por Escherichia coli e Shigella spp. – febre, dor abdominal e desidratação.
  • Hepatite A – afeta o fígado e causa icterícia, fadiga e náuseas.
  • Rotavirose – comum em crianças, com diarreia e vômitos.
  • Candidíase – infecção fúngica em boca, pele ou trato genital.
  • Amebíase e giardíase – protozoários que provocam diarreia e perda de peso.
  • Verminoses – ascaridíase, tricuríase, ancilostomíase e teníase.

Como se proteger

Para reduzir os riscos, mantenha a casa limpa, evite acúmulo de lixo, armazene alimentos em recipientes fechados e vede frestas e ralos. Barreiras físicas como telas, vedação de portas e dedetizações preventivas ajudam a evitar a infestação e diminuem as chances de contaminação.

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