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Saiba quais enfermidades estão ligadas às baratas e como proteger sua família da contaminação | pexels
Insetos comuns em lares brasileiros, as baratas podem carregar milhões de bactérias e espalhar doenças graves como hepatite A, verminoses e salmonelose, alertam especialistas.
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Baratas não são apenas incômodos domésticos: esses insetos urbanos podem carregar mais de um milhão de bactérias no corpo, espalhando agentes causadores de doenças sérias.
No Brasil, as espécies mais comuns são a Periplaneta americana, maior e marrom-avermelhada, que vive em esgotos e áreas úmidas, e a Blattella germanica, menor e marrom-clara, conhecida como “paulistinha”, que costuma infestar cozinhas.
De acordo com o portal Metrópole, Rodrigo Gurgel, professor de Parasitologia e Entomologia Médica da Universidade de Brasília (UnB), explica que a Periplaneta americana tem maior potencial de transmissão de doenças por circular em locais mais contaminados e possuir alta carga bacteriana no intestino.
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Esses insetos entram em contato com lixo, esgoto, fezes e resíduos hospitalares, carregando bactérias, vírus, fungos, protozoários e ovos de vermes.
Esses agentes aderem ao corpo da barata ou são ingeridos e eliminados nas fezes, contaminando ambientes, alimentos e utensílios.
“Elas são vetores mecânicos: não multiplicam os microrganismos no corpo, apenas os carregam e depositam onde passam”, afirma Gurgel. Pesquisas também mostram que baratas podem transmitir bactérias entre si pelas fezes.
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A infectologista Joana D’Arc alerta que a maioria das doenças transmitidas por baratas são gastroenterites, mas o risco não para aí.
Em ambientes infestados, pessoas alérgicas podem ter crises de rinite, bronquite, sinusite e asma. Idosos, crianças e imunossuprimidos são mais vulneráveis a complicações.
Joana reforça: “O perigo maior é a contaminação de alimentos: ao ingerir algo por onde a barata passou, a pessoa se expõe a microrganismos e substâncias tóxicas”.
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Para reduzir os riscos, mantenha a casa limpa, evite acúmulo de lixo, armazene alimentos em recipientes fechados e vede frestas e ralos. Barreiras físicas como telas, vedação de portas e dedetizações preventivas ajudam a evitar a infestação e diminuem as chances de contaminação.
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