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David Beckham, um dos principais jogadores da história do Manchester United e seleção inglesa, quase foi alvo de ataque terrorista, segundo livro | Domínio Público
O ex-líder da organização terrorista Al-Qaeda, Osama Bin Laden, morto em 2011, tinha uma ligação com o futebol pouco conhecido pelo público geral. Segundo o livro "The Terror on the Pitch", escrito por Adam Robinson, em 2002, inclusive, um dos atentados planejados por Bin Laden envolvia um jogo da seleção inglesa de futebol.
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Ele teria planejado um ataque terrorista para a partida entre Inglaterra e Tunísia, na Copa do Mundo de 1998, que teria explodido o goleiro David Seaman e a então promessa David Beckham, que viria a se tornar um dos maiores jogadores ingleses da história, e certamente matado muita gente no estádio.
O caso é baseado em notas encontradas escritas por Ahmed Zaoui, outro terrorista da AL-Qaeda.
Segundo consta no livro, o plano era bem detalhado, com Bin Laden tendo pedido que os envolvidos observassem o goleiro David Seaman, o jogador mais famoso da seleção, Alan Shearer, e Hoddle, o treinador.
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Além disso, outra parte do plano focava em um ataque ao banco de reservas e tinha como alvo dois jogadores que viriam a serem ídolos do país: Michael Owen (melhor do mundo em 2001) e David Beckham (jogador com passagens marcantes por Manchester United e Real Madrid).
“Nós sugerimos que o homem principal da ação deveria conseguir chegar a Seaman e se explodir. Esse seria o sinal para os outros irmãos começarem o resto da operação”, teria dito Ahmed Zaoui, em uma das notas encontradas pelos oficiais.
Três pessoas seriam voluntárias e receberiam a identificação necessária para entrar no campo, em uma ação rápida de menos de 30 segundos. Um homem-bomba iria para cima de Seaman, o outro focaria no banco de reservas e o terceiro em Shearer e, após, na torcida.
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Ainda segundo consta no livro, havia paralelamente a intenção de realizar um ataque ao hotel do elenco norte-americano e outro na embaixada dos EUA em Paris.
Esta história nunca foi confirmada, com algumas pessoas da época afirmando que era apenas uma tentativa de aumentar as histórias relacionadas a Bin Laden, na tentativa de aumentar o glamour com seus admiradores.
Contudo, também há outros que bancam que este plano foi tão real quanto o que chegou a ser executado em 11 de setembro de 2001, no ataque às Torres Gêmeas e ao Pentâgono, nos Estados Unidos.
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Alguns anos depois, o técnico inglês naquela partida, Glenn Hoddle, chegou a falar sobre o tema.
“Eu não sabia na época, mas me disseram anos depois que tentaram explodir o banco inglês. Isso nem passava pela minha cabeça que fosse uma coisa possível”, disse.
Felizmente, a partida ocorreu de maneira tranquila, sem ataques. A Inglaterra venceu por 2 a 0 e posteriormente avançou para as oitavas, quando foi eliminada para a Argentina, nos pênaltis.
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De acordo com o amigo de infância Khaled Batarfi, que o viu pela última vez em 1990, o esporte seria uma das paixões do terrorista saudita.
Em entrevista ao jornal inglês "The Guardian", Batarfi, afirmou que ficou muito surpreso quando Bin Laden passou a participar de ações terroristas. Segundo ele, Bin Laden praticava futebol com os amigos e gostava, inclusive, de fazer piqueniques após as partidas.
"Esse não é o homem que eu conhecia e gostava. Não é o homem com quem eu jogava futebol. Eu gosto de lembrar dele como era, não o que se tornou. A turma se reunia para jogar futebol. Nós discutíamos nas partidas - foi falta, foi gol. Mas ele era o único que não reclamava, não brigava. Ele jogava pelo prazer de jogar, mas se negava a entrar em discussões com qualquer um de nós", disse.
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O segurança pessoal de Bin Laden, Nasser al-Bahri, contou ao jornal norte-americano "Chicago Sun-Times". que o saudita gostava de jogar como meia-atacante e nunca tirava o turbante nas partidas. Al-Bahri revelou também outra paixão do ex-líder da Al-Qaeda: o vôlei.
Outro detalhe do amor de Bin Laden pelo futebol foi divulgado pelos biógrafos dele. Segundo eles, o terrorista tinha uma foto de Pelé em seu escritório.
Além disso, novamente segundo o livro "The Terror on the Pitch", ele seria torcedor do Arsenal, da Inglaterra, rival do Manchester United, onde jogava David Beckham.
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Bin Laden teria acompanhado todo o retrospecto dos Gunners (apelido do Arsenal) no título da extinta Recopa Europeia, em 1993/1994 e supostamente precisou fugir do estádio quando seguranças identificaram sua presença. Durante essa viagem, segundo o autor, teria comprado uma camisa de Ian Wright, atacante e ídolo da equipe, para o filho.
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