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Cavalo mutilado em SP: por que é quase impossível o animal sobreviver, segundo a ciência

Diferente dos cães e gatos, por exemplo, cavalos têm grandes dificuldades de adaptação à vida após amputação

Agência Gazeta

19/08/2025 às 20:26  atualizado em 19/08/2025 às 20:29

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Estudos revelam por que cavalos não conseguem se adaptar à perda de uma pata e quais riscos essa condição traz

Estudos revelam por que cavalos não conseguem se adaptar à perda de uma pata e quais riscos essa condição traz | Reprodução/redes sociais

Um homem de 21 anos é investigado pela polícia após confessar ter mutilado um cavalo em Bananal, em São Paulo. Há suspeita de que o animal ainda estivesse vivo no momento dos cortes de duas de suas patas. Estudos mostram que, diferente de outros animais, como cães e gatos, os cavalos têm poucas chances de vida saudável após sofrerem amputação.

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Perder uma pata é, para cavalos, uma condição grave e quase sempre incompatível com a vida, já que seu corpo não foi feito para se adaptar a esse tipo de limitação.

Embora cães e gatos consigam viver com amputações, os cavalos enfrentam uma realidade diferente. Seu peso corporal, anatomia e a necessidade de equilíbrio constante tornam a adaptação extremamente limitada.

Consequências da perda de uma pata

A ausência de um membro compromete imediatamente a sustentação do peso.

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Segundo estudo publicado no Journal of Animal Science, a sobrecarga sobre os outros membros leva a dores intensas, lesões secundárias e até laminite, inflamação grave do casco que pode ser fatal.

Pesquisas como a da Equine Veterinary Journal mostram que até mesmo a claudicação unilateral já gera compensações significativas na locomoção. Isso indica que perder totalmente uma pata ultrapassa o limite de adaptação possível para esses animais.

Adaptação e uso de próteses

De acordo com especialistas, a adaptação dos cavalos à amputação é extremamente restrita. Estudos recentes revelam que, diferente de outros animais, eles não conseguem manter qualidade de vida quando perdem um membro.

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As tentativas de uso de próteses ainda são experimentais, raras e carregam alto risco de complicações.

Segundo pesquisa publicada em 2024 na revista Sensors, mesmo em casos de claudicação, a descarga irregular de peso já prejudica gravemente a biomecânica. Isso reforça que a amputação total compromete de forma definitiva o bem-estar.

Diagnóstico e monitoramento

Tecnologias modernas, como acelerômetros e sensores inerciais, já permitem avaliar cedo a gravidade da claudicação.

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De acordo com um estudo publicado em 2022 na revista Sensors, esses recursos ajudam na tomada de decisão clínica. Porém, ainda assim não mudam o prognóstico reservado em casos de perda completa da pata.

Esse tipo de monitoramento se mostra útil no manejo de lesões, mas não elimina a dificuldade de adaptação quando a amputação é inevitável.

O que dizem os estudos sobre prognóstico

Pesquisas recentes destacam que, para cavalos, a amputação de um membro geralmente é considerada incompatível com a vida.

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Segundo estudo publicado em 2025 na revista Veterinary Sciences, mesmo em casos de feridas graves, a recuperação só é viável quando o membro é preservado.

Já outra pesquisa, divulgada no Journal of Instrumentation, mostrou avanços em exames de imagem, mas reforçou que a prevenção e o tratamento precoce de lesões são a chave, pois a amputação raramente é uma alternativa sustentável.

Ao contrário de animais de menor porte, os cavalos não conseguem se adaptar à ausência de uma pata. A sobrecarga nos outros membros gera dor, complicações sérias e risco de morte.

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Estudos científicos confirmam que, na prática, a amputação total é quase sempre incompatível com o bem-estar e a sobrevivência do animal.

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