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Chocolate que pode turbinar sua memória, segundo estudo japonês

Pesquisa aponta que flavonoides do chocolate amargo estimulam o cérebro e podem melhorar memória e foco, mas especialistas pedem cautela

Leonardo Siqueira

27/11/2025 às 22:15

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Estudo sugere que o chocolate amargo ativa vias cerebrais ligadas ao foco e à memória

Estudo sugere que o chocolate amargo ativa vias cerebrais ligadas ao foco e à memória | Jessica Loaiza | Unsplash

Um dos alimentos mais populares do mundo pode ter um efeito direto sobre a saúde cerebral. Um estudo conduzido pelo Shibaura Institute of Technology, no Japão, indica que o chocolate amargo, rico em flavonoides, pode melhorar a memória, o foco e o estado de alerta.

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Os resultados foram publicados na revista Current Research in Food Science e reacenderam o interesse científico sobre como compostos naturais influenciam a função cognitiva.

Flavonoides

Os flavonoides presentes no cacau vêm sendo estudados há anos, mas o trabalho japonês aprofunda a forma como esses compostos interagem com o sistema nervoso.

Os pesquisadores observaram que ratos alimentados com flavonoides liberaram mais noradrenalina, substância associada ao estado de vigília. Em apenas uma hora, os animais tiveram desempenho 30% superior em testes de memória.

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Segundo o pesquisador Yasuyuki Fujii, o sabor amargo característico do chocolate de alta concentração de cacau pode ser um estímulo sensorial direto para o cérebro.

Ele afirma que os sinais provocados pelos flavonoides se assemelham às respostas induzidas por exercícios físicos, o que explicaria a melhora no desempenho cognitivo observada no laboratório.

Chocolate amargo 

Embora os resultados sejam promissores, médicos recomendam cautela. Johnson Moo, consultado pela Fox News, afirma que ainda não há evidências suficientes para indicar o chocolate amargo como intervenção segura e eficaz para melhorar a memória no dia a dia.

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A recomendação dos especialistas é manter o consumo moderado, evitando exageros que elevem a ingestão de açúcar e gordura.

Outros alimentos também contribuem para a saúde cerebral. Segundo o neurologista Gabriel Novaes de Rezende Batistella, peixes ricos em ômega-3, como salmão e atum, favorecem a comunicação entre neurotransmissores.

Saúde cerebral 

Nozes, beterraba e vegetais verdes, como espinafre e brócolis, completam a lista de aliados do cérebro, por fornecerem nutrientes que apoiam o fluxo sanguíneo e retardam o declínio cognitivo.

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Apesar das limitações do estudo, a pesquisa reforça o crescente interesse em entender como componentes naturais presentes na alimentação podem influenciar, ainda que de maneira sutil, processos cognitivos essenciais.

O tema segue em investigação, alimentando novas linhas de pesquisa sobre nutrição e saúde cerebral.

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