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"Cidade fantasma" é descoberta perdida no meio da Floresta Amazônica

Preservar o legado histórico que conecta passado e presente na floresta

Marcos Ferreira

24/09/2025 às 14:45

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Descoberta revela a importância da preservação do legado histórico

Descoberta revela a importância da preservação do legado histórico | Reprodução: YouTube

Cidade fantasma Lamego, escondida por séculos sob a floresta amazônica, foi revelada por arqueólogos do projeto Amazônia Revelada, com apoio da National Geographic, por meio da tecnologia Lidar em Rondônia.

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Segundo o National geographic a cidade de Lamego é uma cidade fantasma no meio da Amazônia - Freepik
Segundo o National geographic a cidade de Lamego é uma cidade fantasma no meio da Amazônia - Freepik
A descoberta foi feita através do mapeamento do relevo - Freepik
A descoberta foi feita através do mapeamento do relevo - Freepik

Essa antiga cidade colonial surpreende pelo traçado urbano planejado, mostrando que a presença portuguesa no coração da Amazônia foi mais organizada e duradoura do que se imaginava.

A redescoberta trouxe novos questionamentos sobre a ocupação europeia na região, indicando que havia não apenas exploração, mas também esforços de estruturação política e urbana em áreas antes consideradas intocadas.

O uso de tecnologias modernas possibilitou enxergar além da densa vegetação, revelando fragmentos de um passado que redefine a maneira como interpretamos a história amazônica.

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A cidade colonial de Lamego e suas revelações

Lamego chegou a abrigar aproximadamente 300 pessoas, entre colonizadores portugueses e pessoas escravizadas. O desenho de ruas e as evidências de infraestrutura revelam que não se tratava de um assentamento improvisado, mas de uma cidade cuidadosamente pensada para exercer funções estratégicas.

Esses elementos confirmam que havia uma presença organizada e planejada, com objetivos políticos e militares bem definidos, reforçando a ideia de que a Amazônia teve núcleos urbanos de relevância no período colonial.

A vizinha Vila de Bragança

A poucos quilômetros de Lamego, foi encontrada a Vila de Bragança, sugerindo que existia uma rede de localidades interligadas na região. A proximidade entre os dois núcleos aponta para possíveis trocas de recursos, rotas compartilhadas e atividades complementares.

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Os vestígios de ruas e edificações indicam que Bragança possuía certa urbanidade, reforçando a percepção de que o interior amazônico abrigava comunidades mais complexas do que se pensava.

A tecnologia que revelou o invisível

O uso do Lidar, que mapeia o relevo sob a floresta através de pulsos de laser, foi essencial para identificar as estruturas de Lamego e Bragança sem a necessidade de desmatamento. Essa inovação tecnológica trouxe à tona detalhes invisíveis a olho nu.

Apesar de apenas uma pequena fração da Amazônia ter sido mapeada até o momento, os resultados já mostram o potencial dessa ferramenta para revelar novos sítios arqueológicos, preservando o patrimônio cultural escondido pela floresta.

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A redescoberta e suas implicações históricas

As evidências de Lamego e Bragança mudam a forma como a história da Amazônia colonial é contada, desafiando a visão de uma ocupação dispersa e sem planejamento. Agora, é possível afirmar que existiram projetos urbanos e políticas de controle no interior da floresta.

Essas descobertas também reforçam a importância da preservação do patrimônio arqueológico, trazendo à tona memórias que se conectam com a identidade cultural da região e ainda influenciam as comunidades que nela vivem.

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