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Cientistas criam o 1º embrião sintético que não precisa de espermatozoides e óvulos

Estrutura tem coração, cérebro e intestino funcionais e foi formada a partir de células-tronco

Lohe Duarte

12/07/2025 às 15:35

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O experimento foi realizado com células-tronco de camundongos

O experimento foi realizado com células-tronco de camundongos | Freepik

Pesquisadores do Instituto Weizmann, em Israel, anunciaram um marco histórico na ciência. Pela primeira vez, estruturas com traços de vida foram desenvolvidas sem a necessidade de espermatozoides, óvulos ou fertilização ao criarem os primeiros “embriões sintéticos” do mundo. 

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Esses embriões sintéticos apresentaram cérebro, intestino e coração.
Esses embriões sintéticos apresentaram cérebro, intestino e coração.
Os cientistas usaram um útero mecânico que simula as condições necessárias para o crescimento de embriões
Os cientistas usaram um útero mecânico que simula as condições necessárias para o crescimento de embriões
Apesar de apenas 0,5% das células-tronco usadas terem evoluído para estruturas embrionárias completas, os resultados foram considerados extremamente promissores (Foto: Freepik)
Apesar de apenas 0,5% das células-tronco usadas terem evoluído para estruturas embrionárias completas, os resultados foram considerados extremamente promissores (Foto: Freepik)

O experimento foi realizado com células-tronco de camundongos. Esses embriões sintéticos apresentaram características impressionantes: formação de um cérebro primitivo, trato intestinal e até mesmo um coração batendo.

A pesquisa, liderada pelo professor Jacob Hanna, foi publicada na revista científica Cell. Esse estudo pode revolucionar o entendimento sobre o desenvolvimento embrionário.

Resultados promissores

O método também pode servir como alternativa para diminuir o uso de animais em pesquisas, além de abrir caminhos para o cultivo de tecidos e órgãos humanos em laboratório, com potenciais aplicações em transplantes e tratamentos médicos.

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Apesar de apenas 0,5% das células-tronco usadas terem evoluído para estruturas embrionárias completas, os resultados foram considerados extremamente promissores.

Os embriões sintéticos apresentaram semelhança de 95% com embriões naturais de camundongos, tanto na estrutura interna quanto no perfil genético das células.

Ainda não são seres reais

Os cientistas usaram um útero mecânico desenvolvido anteriormente pela mesma equipe, que simula as condições necessárias para o crescimento de embriões. Foi esse sistema que possibilitou o desenvolvimento dos embriões sintéticos durante mais de uma semana.

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“Estamos muito animados com este trabalho”, afirmou o professor Jacob Hanna, mas ressalta que mesmo com essa semelhança, os embriões sintéticos não têm potencial para se tornarem animais vivos. 

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