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Saiba a qual classe social você pertence de acordo com o IBGE

Entenda como é definido as classes sociais com base na renda familiar mensal e veja em qual faixa você se encaixa

Raphael Miras

13/05/2025 às 15:36

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Saiba como é medido a classe social no Brasil

Saiba como é medido a classe social no Brasil | Marcelo Casal Jr./ Agência Brasil

Por estarmos em um País onde a desigualdade social é alta, a segmentação das famílias em classes econômicas é um tema complexo, que pode variar conforme a metodologia utilizada.

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Existem diversas fórmulas e cálculos que apontam cada tipo de classe na sociedade. A principal referência para essa classificação é a medição da renda familiar per capita (renda total da família dividida pelo número de moradores).

Essas classificações usam dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e da ABEP (Associação Brasileira de Empresas de Pesquisas). Além disso, são utilizados os Critérios de Classificação Econômica Brasil (CCEB).

Saiba como identificar sua classe social no Brasil

A classificação da classe social brasileira depende da renda per capita de cada família. No entanto, é importante ressaltar que podem variar ligeiramente entre as fontes e ao longo do tempo, mas a lógica é similar. Veja abaixo um breve exemplo de como seria esse cálculo:

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  • Classe A: renda familiar acima de R$ 28.240 (alguns estudos apontam acima de R$ 20.664 ou R$ 27.000 para o 1% mais rico).
  • Classe B1: renda familiar entre R$ 12.683,34 e R$ 28.240.
  • Classe B2: renda familiar entre R$ 7.017,64 e R$ 12.683,34.
  • Classe C1: renda familiar entre R$ 3.980,38 e R$ 7.017,64.
  • Classe C2: renda familiar entre R$ 2.403,04 e R$ 3.980,38.
  • Classe D-E: renda familiar de até R$ 1.087,77.

Como surgiu a classificação de classes sociais

A classificação das classes sociais em A, B, C, D e E no Brasil surgiu em 1997 com a criação do Critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB), desenvolvido pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP).

Esse sistema foi elaborado para medir o poder aquisitivo das famílias brasileiras de forma mais precisa do que apenas considerar a renda declarada, que muitas vezes é subestimada ou omitida.

Como funciona o Critério Brasil

O CCEB utiliza um sistema de pontos baseado na posse de bens duráveis e no grau de escolaridade do chefe da família. Itens como número de banheiros, presença de eletrodomésticos (geladeira, TV, máquina de lavar), automóveis e empregada doméstica são considerados. 

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Cada item possui uma pontuação específica, e a soma total determina a classe econômica da família. Essa metodologia permite uma segmentação mais detalhada da população, auxiliando em pesquisas de mercado, políticas públicas e estudos sociais.

Diferença entre classe social e renda

É importante destacar que o IBGE não utiliza essa classificação em suas pesquisas, optando por categorizar a população com base em faixas de renda.

Enquanto o Critério Brasil foca no poder de consumo e posse de bens, o IBGE analisa a renda familiar mensal para entender a distribuição econômica da população. 

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Críticas e limitações

Embora amplamente utilizado, o Critério Brasil enfrenta críticas por não considerar aspectos como acesso a serviços públicos, qualidade de vida e desigualdades regionais. 

Além disso, a posse de bens não reflete necessariamente a real condição econômica das famílias, especialmente em contextos de endividamento ou aquisição de itens por meio de financiamentos.

Em resumo, a classificação A, B, C, D e E foi criada para oferecer uma visão mais prática e aplicável do poder aquisitivo das famílias brasileiras, sendo uma ferramenta útil para diversos setores, embora não isenta de críticas e limitações.

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