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A CNH brasileira abre portas em boa parte do mundo, mas não dispensa planejamento. | Freepik
Viajar para fora do Brasil e alugar um carro é, para muita gente, sinônimo de liberdade: você escolhe os horários, foge dos roteiros óbvios e descobre cantinhos que não aparecem nos guias turísticos.
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Mas, antes de colocar o pé na estrada em outro país, surge a dúvida: a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) brasileira é suficiente ou é preciso tirar a Permissão Internacional para Dirigir (PID)?
A resposta não é única, mas a boa notícia é que, em muitos casos, a CNH é aceita – especialmente em viagens curtas, de turismo. Ainda assim, entender as regras de cada região é fundamental para evitar dor de cabeça na imigração ou no balcão da locadora.
A CNH do Brasil é reconhecida em mais de 100 países para estadias de curta duração, geralmente de até 90 ou 180 dias. Isso vale principalmente para nações que fazem parte da Convenção de Viena sobre Trânsito Rodoviário ou que mantêm acordos bilaterais com o Brasil.
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Na prática, isso significa que, se você está indo passar férias, em muitos destinos será possível dirigir apenas com a sua CNH válida. Mas há um detalhe importante: em vários lugares, embora a lei até permita o uso da carteira brasileira, as locadoras de veículos podem exigir a PID por conta própria, como política interna.
A Permissão Internacional para Dirigir (PID) costuma aparecer como “a carteira de motorista internacional”. Tecnicamente, ela não é uma nova habilitação, e sim uma tradução juramentada da sua CNH para vários idiomas, como inglês, espanhol e francês.
Alguns pontos essenciais sobre a PID:
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Por isso, mesmo onde a CNH é aceita, a recomendação dos especialistas em trânsito e das próprias embaixadas costuma ser clara: se você vai dirigir no exterior, vale muito a pena emitir a PID no Detran do seu estado antes de viajar.
Graças a acordos regionais, a CNH brasileira é amplamente aceita em boa parte do continente americano, principalmente em viagens turísticas de curta duração. Em geral, a carteira nacional é suficiente em países como:
América do Sul
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Dentro do Mercosul, é comum o brasileiro cruzar fronteiras de carro usando apenas a CNH e o documento do veículo, respeitando, claro, as regras de seguro obrigatório e outros documentos exigidos em cada país.
América do Norte e Central
Nesses casos, embora muitos turistas consigam dirigir só com a CNH, a PID aumenta a segurança jurídica. Em alguns estados americanos, por exemplo, um policial pode não se sentir confortável em analisar um documento totalmente em português.
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Ao cruzar o Atlântico, o cenário muda um pouco. Muitos países europeus aceitam a CNH brasileira, mas a PID passa a ser praticamente um item de segurança básica na mala do viajante.
Entre os destinos que costumam aceitar a CNH com ou sem exigência de PID estão:
Fora da Europa, outros destinos também aparecem com frequência nas listas de países que aceitam a CNH brasileira, sempre com a ressalva da duração da estadia e das regras locais:
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Nesses locais, é muito comum que a PID seja solicitada por locadoras ou em eventuais fiscalizações, mesmo quando a lei prevê certa flexibilidade.
Há destinos em que nem a CNH nem a PID são, por si só, suficientes. É o caso de países onde a legislação de trânsito é mais rígida com estrangeiros ou que não são signatários dos principais acordos internacionais.
Dois exemplos marcantes:
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Nesses casos, quem pretende dirigir precisa se informar com bastante antecedência, porque o processo pode ser burocrático e demorado.
Mais do que decorar listas de países, o ideal é encarar o tema “dirigir no exterior” como parte do planejamento da própria viagem. Algumas atitudes simples fazem diferença:
Para quem pretende alugar carro ou dirigir com regularidade durante uma viagem internacional, a resposta tende a ser sim. A PID:
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Mesmo onde não é exigida por lei, a PID funciona como uma camada extra de segurança. Em um momento de tensão – como um acidente, uma abordagem policial ou uma dúvida no guichê da locadora – ter o documento traduzido pode evitar mal-entendidos.
No fim das contas, a CNH brasileira abre portas em boa parte do mundo, mas não dispensa planejamento. Entender as regras do país de destino e, quando possível, viajar com a PID na carteira é a forma mais segura de garantir que sua experiência ao volante no exterior seja lembrada pelas paisagens, e não por problemas burocráticos.
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