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Na prática, o programa CNH do Brasil transforma o celular em uma espécie de sala de aula portátil. | Freepik
Tirar a primeira carteira de motorista sempre foi, para muita gente, um sonho adiado pela conta no fim do mês. Matrícula em autoescola, aulas teóricas, aulas práticas, taxas do Detran, exames médicos e psicológicos: não era raro ver o valor total se aproximar de R$ 3 mil a R$ 5 mil, dependendo do estado.
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Agora, o governo federal promete virar esse jogo com o programa CNH do Brasil. A nova plataforma digital substitui a antiga Carteira Digital de Trânsito e passa a concentrar todo o processo de habilitação: do curso teórico gratuito online ao acompanhamento das etapas até a emissão da CNH.
A estimativa oficial é reduzir o custo da primeira habilitação em até 80%, principalmente para as categorias A (moto) e B (carro).
Pela primeira vez em décadas, o caminho para tirar a CNH deixa de passar, obrigatoriamente, pelas autoescolas. A nova resolução do Contran, já em vigor, e o aplicativo CNH do Brasil mudam a lógica da formação de condutores no país.
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Entre as principais mudanças estão:
Na prática, o sistema passa a apostar mais na avaliação final – prova teórica e exame de direção – do que na quantidade de horas de aula.
A jornada começa na tela do celular ou do computador, com o curso teórico online, e termina no Detran, com as provas e exames presenciais. Veja o caminho completo.
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Além das aulas, a plataforma oferece material complementar e simulados, o que ajuda a revisar o conteúdo antes da prova oficial.
Com o curso teórico concluído, chega a hora da parte presencial:
Só depois de passar por essas etapas é que o candidato pode partir para a parte prática.
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A grande mudança dessa fase é a carga horária mínima, que caiu de 20 para 2 horas de aula obrigatória.
O governo criou uma espécie de “segunda chance” sem custo extra para evitar a chamada “indústria da reprovação”.
A partir das tentativas seguintes, voltam a valer as regras de cobrança definidas por cada Detran.
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Passando em todas as etapas (curso, exames e provas), o candidato paga apenas a taxa de emissão da Permissão para Dirigir (PPD).
Essa permissão é válida por 12 meses. Se o novo motorista não cometer infrações graves, gravíssimas ou reincidir em infração média durante esse período, a PPD é trocada pela CNH definitiva.
Além de baratear a primeira habilitação, o governo editou a Medida Provisória do Bom Condutor. A ideia é premiar quem dirige bem, sem multas.
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Funciona assim:
Há, porém, alguns limites:
Os prazos de validade da CNH continuam os mesmos: até 10 anos para quem tem menos de 50 anos, 5 anos entre 50 e 69, e 3 anos para quem tem 70 anos ou mais.
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Importante: por ser uma Medida Provisória, o texto ainda precisa ser analisado pelo Congresso para virar lei em definitivo. Até lá, vale como regra, mas pode sofrer ajustes.
Na prática, o programa CNH do Brasil transforma o celular em uma espécie de sala de aula portátil. O curso teórico gratuito funciona como uma série educativa: você entra na plataforma, assiste aos módulos no seu tempo, revisa o conteúdo com simulados e só então parte para a prova oficial.
Ao mesmo tempo, nada substitui as etapas presenciais:
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É como estudar pela internet e, depois, ir à “escola” fazer os testes que realmente valem. Para quem sempre adiou a carteira por causa do preço ou da falta de tempo para frequentar uma autoescola, a mensagem é clara: o caminho ficou mais digital, mais flexível e, segundo o governo, bem mais barato.
Antes de iniciar o processo, vale sempre checar as orientações do Detran do seu estado e os canais oficiais do Ministério dos Transportes, já que detalhes operacionais e prazos de adaptação podem variar.
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