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Discreta e perigosa, o veneno dessa cobra pode matar até 100 pessoas | Imagem gerada por IA
Ela não é considerada a mais perigosa do mundo, mas é capaz de matar 100 pessoas com apenas uma gota de veneno. A cobra Taipan-do-interior é uma serpente mortal que vive longe dos humanos, mas chama a atenção da ciência pelo poder do seu veneno.
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Também conhecida como taipan-ocidental (Oxyuranus microlepidotus), ela é oficialmente a cobra mais venenosa do mundo, segundo a Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos (NIH).
Mesmo sendo um depósito químico ambulante, a Taipan-do-interior não é considerada a cobra mais perigosa deste planeta. Segundo o Museu Australiano, ela possui comportamento discreto e calmo, o que reduz o risco de ataques a humanos.
Com cerca de dois metros de comprimento, essa serpente vive em áreas afastadas, e os encontros com pessoas são extremamente raros. Sendo assim, mesmo com tamanha toxicidade, não há registros significativos de mortes causadas pela taipan na natureza.
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Essa serpente vive em regiões remotas da Austrália, especialmente no centro-leste do país, onde foi registrada pela primeira vez em 1879 pelo professor irlandês Frederick McCoy. O professor, que também era botânico, entomólogo e museólogo, catalogou o animal durante seu trabalho científico em solo australiano.
O que torna a Taipan tão mortal não é apenas a concentração do veneno, mas também a velocidade com que ele age no organismo humano.
A toxina atua diretamente no sistema nervoso periférico, causando paralisia muscular e respiratória. Além disso, ela promove coagulação rápida do sangue, o que bloqueia vasos sanguíneos e pode levar à morte em menos de 45 minutos.
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Outro fator que agrava os efeitos é a presença da enzima hialuronidase, responsável por acelerar a disseminação do veneno pela corrente sanguínea. Essa combinação torna o ataque praticamente fulminante se não houver socorro médico imediato.
Apesar disso, o número de acidentes fatais com essa espécie é extremamente baixo, principalmente porque ela raramente entra em contato com humanos e, diferentemente de outras serpentes, não apresenta comportamento agressivo.
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