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A castanha de caju é uma importante fonte de receita para o município | Reprodução/YouTube
No interior do Ceará, Bela Cruz é reconhecida como a capital nacional da castanha de caju, um título conquistado pela força da agricultura e pela dedicação de quem faz do campo o coração da cidade.
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O fruto, símbolo da região, movimenta a economia, gera empregos e transforma a vida de milhares de famílias que dele dependem.
A paisagem marcada por cajueiros a perder de vista reflete a importância da cajucultura. O clima semiárido, o solo fértil e o esforço dos produtores formam a combinação que mantém o município no topo da produção nacional.
A colheita, que ocorre em períodos estratégicos do ano, impulsiona o comércio local e reforça o vínculo entre tradição e prosperidade.
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A castanha de caju é o grande protagonista da economia local. Segundo dados do IBGE, a produção anual ultrapassa 13 mil toneladas, somando mais de R$ 60 milhões em valor de mercado.
A cidade lidera o ranking nacional, resultado de investimentos em tecnologia agrícola e manejo sustentável.
O uso do cajueiro anão precoce revolucionou o cultivo, permitindo colheitas mais rápidas e produtivas.
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Essa modernização não só aumentou o rendimento, como também garantiu estabilidade à atividade, mesmo diante dos desafios climáticos do semiárido.
A cultura da castanha de caju está presente nas raízes da população local. Famílias inteiras dedicam-se ao plantio, à coleta e ao beneficiamento do fruto, transmitindo saberes que atravessam o tempo.
Essa herança se reflete no orgulho dos moradores e na identidade que o cultivo representa para o município.
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Mais do que um produto agrícola, a castanha é parte da vida social, das festas e da história da região. Ela simboliza resistência, trabalho e união, elementos que definem a essência do povo que vive da terra.
A cadeia produtiva da castanha de caju é responsável por gerar empregos diretos e indiretos, fortalecendo a economia rural e reduzindo o êxodo para os grandes centros urbanos.
Pequenos produtores encontram na cajucultura uma fonte segura de renda, e cooperativas locais têm ampliado o alcance da produção.
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Além da castanha, o aproveitamento do pedúnculo para sucos, doces e licores agrega valor à economia, criando novas oportunidades de negócio. Essa diversificação mostra o potencial de crescimento que o fruto ainda pode oferecer.
Embora o setor viva um momento positivo, o desafio continua sendo equilibrar tradição e inovação. A dependência das chuvas e a falta de infraestrutura de transporte ainda limitam a expansão dos produtores.
No entanto, programas de incentivo e pesquisas agrícolas prometem aumentar a produtividade nos próximos anos.
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No centro desse cenário de avanço e esperança está Bela Cruz, que mantém viva a essência de seu título. A cidade prova que é possível crescer com sustentabilidade, honrando o passado e construindo um futuro ainda mais próspero para quem faz da castanha de caju sua maior riqueza.
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