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								Sua envergadura chega a 200 centímetros | Imagem: Mdf/Wikimedia Commons
Os Estados Unidos elegeram como símbolo da nação a águia de cabeça branca, uma ave de rapina voraz. Mas você sabia que a maior ave de rapina do mundo habita terras brasileiras?
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Estamos falando da águia-imperial-brasileira, conhecida também como harpia ou gavião-real. É a ave mais forte do mundo e suas características impressionantes deixam até biólogos de boca aberta.
Saiba mais sobre esse monstro dos ares, que está na verdade ameaçado de extinção, e como especialistas organizam a preservação dessa espécie.
De nome científico Harpia harpyja, a ave mede entre 90 centímetros a 1,05 metro de comprimento, mas possui cerca de dois metros de envergadura. Os machos são menores, pesando cerca de quatro quilos, enquanto as fêmeas chegam a impressionantes nove quilogramas.
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Além do tamanho imponente, a águia também é reconhecida pela crista de penas que alguns indivíduos da espécie levam na cabeça, lembrando uma coroa real. É uma predadora de topo de cadeia, e suas garras são as maiores dentre todas as aves, chegando a 9 centímetros.
Sua alimentação consiste em mamíferos arbóreos, principalmente preguiças e macacos. Mas a ave também se alimenta de outros roedores ocasionais e até mesmo outras aves. Um exemplar já foi registrado se alimentando de uma arara, e a ave é capaz de carregar até o próprio peso enquanto voa.
A ave ocorre do sul do México até o norte da Argentina, passando por praticamente toda a América Central e boa parte do território brasileiro. Contudo, a ave está ameaçada de extinção, e o número de indivíduos decresce cada vez mais.
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A razão disso é a diminuição de seu habitat natural, as matas, pela extração de madeira, pecuária e agricultura. A ave também é muito cobiçada por caçadores, tanto pelo prestígio quanto pela ameaça que a harpia oferece à cabeças de gado.
Para conservar a espécie, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) monitora dezenas de ninhos de harpias e chegou até a instalar um rádio localizador por satélite em um filhote da espécie.
Além disso, diversos outros países da América Laina monitoram e criam aves para a soltura e manter o número de indivíduos. A 15ª harpia solta pelo país Belize se tornou icônica por ser símbolo da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas 2009, em Copenhague.
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A história de sobrevivência e ameça da harpia mostra como até mesmo os maiores orgulhos nacionais podem ser destruídos por ações individualistas.
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