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Conheça a maior flor das Américas, cultivada em São Paulo

Cultivadas no jardim do Instituto de Biociências da USP, as vitórias-régias exibem a maior flor das Américas, com mais de 30 cm; local tem visitação aberta ao público

Da Reportagem

08/04/2025 às 12:59  atualizado em 08/04/2025 às 14:07

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Raizes da vitória-régia dão sustentação à planta

Raizes da vitória-régia dão sustentação à planta | Prefeitura de Bauru/ Divulgação

Lar de uma grande diversidade de plantas e famílias botânicas, o fitotério do Instituto de Biociências (IB) da USP, no campus da Universidade no bairro do Butantã, em São Paulo, tem recebido visitas por uma causa inédita: a primeira florada de vitórias-régias que estão se desenvolvendo no local.

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Trata-se das maiores flores das Américas, alcançando 30 cm de diâmetro e 70 pétalas, e que se abrem em momentos específicos: os melhores horários para visitá-las são de manhã, até as 10h, e à tarde, depois das 16h.

Como a planta amazônica se adaptou a São Paulo 

O cultivo de vitória-régia (Victoria amazonica), que é uma planta da região amazônica, tem sido feito com sucesso devido ao fato de o clima da cidade ter ficado mais quente na última década, conforme destaca José Rubens Pirani, professor da USP.

Ele, que é curador do fitotério, explica que cada flor abre por apenas dois dias: floresce no fim da tarde e fica aberta durante a noite, quando é visitada por insetos; fecha-se na manhã seguinte e reabre apenas mais uma vez, novamente à noite.

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Depois desse breve ciclo, ela fechar-se definitivamente e afunda, com o fruto produzido submerso liberando a semente na água. 

Como é o cultivo no fitotério

São quatro vitórias-régias no fitotério e que estão com folhas enormes, que chegam a um metro de diâmetro, florescendo desde o dia 28 de fevereiro. 

O estudante Chriss Cass, estagiário do Laboratório de Anatomia do Departamento de Botânica, doou as mudas da maioria das plantas aquáticas do lago em que estão as vitórias-régias, e tem atuado com empenho no cultivo delas.

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Formado em Artes Plásticas pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, ele trabalha em um projeto de pesquisa em Artes Visuais, no eixo Arte-Botânica, voltado para a produção de experimentos poéticos sobre imagens e materialidades dos organismos vegetais. 

O fitotério do IB fica na Travessa 13 da Rua do Matão, no campus do Butantã da USP, em São Paulo. Mais informações pelo e-mail: [email protected].

Texto de Diogo Silva, do Jornal da USP, com informações da Assessoria de Comunicação do IB

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