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A marca Suíça é do portfólio da coca-cola | Pexels
Séculos antes de marcas famosas transformarem o refrigerante em fenômeno global, uma descoberta feita por um relojoeiro apaixonado por ciência deu origem a uma das maiores tradições do mercado de bebidas.
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Johann Jacob Schweppe, no fim do século 18, conseguiu desenvolver um processo capaz de levar bolhas para dentro da água, criando uma sensação refrescante inédita até então.
O feito aconteceu em 1783, em Genebra, na Suíça, e se tornaria a base de um império que atravessou gerações.
O produto criado por Schweppe não foi visto apenas como uma curiosidade, mas logo conquistou a atenção de médicos e da elite europeia, que atribuíam à bebida um caráter refinado e até propriedades benéficas.
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A partir dali, surgia a marca que mais tarde se transformaria na Schweppes, considerada até hoje a bebida carbonatada mais antiga do mercado. Sua história mostra como a união entre inovação e consistência pode manter viva uma identidade por mais de dois séculos.
Johann Jacob Schweppe não era um empresário tradicional, mas um entusiasta de experimentos científicos que encontrou na química um espaço para inovar.
Ao criar a técnica que permitia engarrafar água com gás de maneira estável, ele abriu um caminho completamente novo para o setor de bebidas. O resultado foi a primeira soda da história, que logo despertou curiosidade e se popularizou.
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O sabor delicado, somado ao caráter sofisticado das bolhas, fez com que a bebida fosse rapidamente associada a ambientes elegantes.
Em pouco tempo, tornou-se presença constante em encontros sociais e conquistou o título de escolha refinada entre médicos e aristocratas. Assim, Schweppes começou a construir uma reputação que ultrapassava a simples ideia de refresco, tornando-se sinônimo de sofisticação.
Ainda no século 19, a marca alcançou um prestígio que a diferenciou de qualquer concorrente da época. O reconhecimento veio com a chancela da família real britânica, que passou a consumir a bebida e contribuiu para consolidar a imagem de exclusividade.
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Esse prestígio ganhou ainda mais força em 1851, quando a Schweppes foi destaque em um dos maiores eventos da época, a Grande Exposição de Londres, onde apresentou uma fonte de cristal que jorrava água gaseificada, atraindo multidões.
Esse episódio se tornou um marco e ajudou a marca a crescer fora da Europa continental. Fábricas começaram a ser abertas em outros continentes, como América e Oceania, e a Schweppes passou a ser cada vez mais reconhecida como pioneira no mercado de refrigerantes.
O selo de tradição e a aura de inovação acompanharam cada etapa da sua expansão global, fortalecendo seu nome como referência em bebidas gaseificadas.
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Ao longo dos anos, a marca não se limitou a produzir apenas soda. Novos sabores foram sendo adicionados ao portfólio, como a água tônica que se tornaria uma das mais icônicas criações da casa e o Ginger Ale, que ampliou ainda mais seu espaço no mercado.
Essas versões não só ampliaram o consumo cotidiano, como também transformaram a Schweppes em presença indispensável no universo dos drinques e da coquetelaria.
A diversificação foi fundamental para garantir sua permanência por mais de dois séculos. O lançamento de novas combinações, adaptadas aos gostos de diferentes países e épocas, reforçou o caráter versátil da marca.
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Assim, a Schweppes deixou de ser apenas uma curiosidade histórica para se tornar parte integrante do hábito de consumo em diferentes culturas, mostrando capacidade de inovação sem abrir mão de sua identidade original.
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