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País não depende de nenhum outro para nutrição plena de sua população | Freepik
Com a globalização tão forte quanto hoje em dia, é difícil imaginar um mundo em que um país não importe alimentos de outras nações para servir sua população.
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No entanto, é extremamente importante que uma federação seja capaz de manter sua população alimentada sem depender de outros países. Isso, pois, com uma guerra ou catástrofes naturais, as importações e exportações tendem a ser fortemente afetadas.
Uma pesquisa feita na Alemanha tentou entender quais países produzem alimentos suficientes para nutrir sua população, e o resultado pode te surpreender. O único país que foi julgado como totalmente autossuficiente foi a Guiana, que faz fronteira com o Brasil.
Publicada na revista científica Nature Food, a pesquisa teve como critério a produção de 7 tipos de alimentos considerados básicos: frutas; vegetais; laticínios; peixes; carne; nozes e sementes; e alimentos ricos em amido.
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A pesquisa analisou 186 países e chegou a resultados interessantes. Afeganistão, Emirados Árabes Unidos, Catar, Macau, Iraque e Iêmen não foram capazes de atingir a autossuficiência em nenhum dos alimentos julgados pela pesquisa.
China e Vietnã conseguiram a autossuficiência em 6 dos 7 alimentos. Já o Brasil, atende sua população em 5 categorias, faltando apenas peixes e vegetais.
A Guiana foi o único país a ser julgado como autossuficiente em todos os alimentos, o que surpreendeu os cientistas. A nação tem apenas 830 mil habitantes e está localizada no norte da América do Sul, fazendo fronteira com o Brasil.
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De acordo com a pesquisa, 1 a cada 7 países é autossuficiente em pelo menos 5 dos alimentos estudados. Fatores como clima, disponibilidade de água e qualidade do solo se mostraram mais importantes que fatores econômicos.
A pesquisa também mostrou que muitos países dependem de apenas uma outra nação para a nutrição plena da sua população, o que pode representar um grande risco em caso de problemas diplomáticos.
O melhor cenário é de fato a autossuficiência, mas em países onde isso não é possível, o ideal é ter diferentes parceiros na importação de alimentos, não se tornando dependente de nenhuma outra federação.
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O estudo foi feito pela Universidade de Goettingen, na Alemanha e liderada pelo economista Jonas Stehl.
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