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Conheça países que não obrigam motoristas a passar por autoescolas para obter CNH

Nos EUA, cada estado define as regras para habilitação

Leonardo Siqueira

06/08/2025 às 17:19  atualizado em 06/08/2025 às 17:21

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Em alguns países, somente a prova final é necessária

Em alguns países, somente a prova final é necessária | Freepik

Em diversos países pelo mundo, a obrigatoriedade de frequentar autoescolas para obtenção da carteira de motorista não é regra. O processo para se habilitar varia bastante e, em algumas nações, o candidato pode obter a permissão para dirigir sem a necessidade de cursos presenciais ou carga horária mínima obrigatória em escolas de direção.

Essa abordagem, que foge do modelo mais rígido adotado por muitos países, inclusive o Brasil, tem sido estudada por autoridades brasileiras como forma de reduzir custos e tornar o acesso à carteira de motorista mais acessível.

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México: carteira fácil, exames opcionais

No México, especialmente em sua capital, o processo de habilitação já foi considerado um dos mais flexíveis do mundo. Em alguns estados, basta apresentar documentação e pagar uma taxa para receber a carteira, sem a exigência formal de exames teóricos ou práticos. 

Apesar de críticas ligadas à segurança viária, o modelo mexe com a burocracia tradicional e diminui o tempo e custo para o condutor obter sua permissão.

Estados Unidos: variação por estado e estudo autônomo

Nos Estados Unidos, as regras para tirar a carteira são definidas por cada estado, mas na maioria deles não há obrigatoriedade de frequentar autoescolas para adultos. 

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O candidato pode se preparar por conta própria, fazendo o estudo teórico de maneira independente, para depois realizar provas teóricas e práticas aplicadas pelo órgão de trânsito local. 

Para adolescentes, existem programas supervisionados, mas a flexibilidade para adultos é grande.

Suécia e Estônia: aprendizado com familiares regulados

Nos países escandinavos, como Suécia e Estônia, o aprendizado pode ocorrer fora do ambiente formal da autoescola, desde que realizado com instrutores devidamente capacitados. 

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Na Suécia, por exemplo, pais e parentes habilitados podem ensinar os candidatos, contanto que tenham passado por cursos oficiais para isso. 

A Estônia também permite o estudo autodidata e aulas particulares, com avaliações apenas na etapa final para obtenção da licença.

Finlândia: modelo flexível com supervisão

A Finlândia mantém um sistema intermediário, que até recentemente permitia que o aprendizado fosse feito com instrutores particulares — normalmente familiares — desde que autorizados. 

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Reformas recentes incluíram aulas obrigatórias em simuladores e módulos teóricos formais, mas ainda assim o modelo é menos centralizado em autoescolas do que em outras nações.

Esse panorama internacional evidencia como modelos alternativos à obrigatoriedade de frequentar autoescolas podem existir sem abrir mão da segurança, por meio de fiscalização e exames práticos e teóricos aplicados pelas autoridades de trânsito. 

A experiência mundial mostra que o acesso facilitado pode ser aliado a processos rigorosos de avaliação para garantir que os condutores estejam aptos para dirigir.
 

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