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Psicólogos observam que, com mais autoconfiança, tende a crescer a liberdade para experimentar. I | Freepik
A escolha da roupa costuma parecer só prática ou estética. Mas, no dia a dia, as cores também viram um recado silencioso sobre como a pessoa quer ser percebida, especialmente em ambientes coletivos.
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Um estudo citado por especialistas em psicologia comportamental chama atenção para um padrão recorrente. Pessoas com baixa autoestima tendem a escolher tonalidades que transmitem neutralidade, evitando chamar atenção e reduzindo o desconforto de se sentir “em evidência”.
Psicólogos explicam que a cor pode refletir o estado emocional do momento. Em períodos de insegurança, a roupa pode virar uma estratégia de proteção, como se a discrição trouxesse alívio.
Essa lógica aparece porque vestir também é comunicação não verbal. Sem falar nada, a paleta escolhida pode sinalizar cautela, necessidade de se encaixar ou medo de julgamento.
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Cores neutras como cinza, marrom e bege costumam ser associadas a conforto visual e previsibilidade. Para quem está com a autoestima baixa, essa previsibilidade pode reduzir ansiedade social e evitar interpretações alheias.
O ponto não é que essas cores sejam “ruins”. O significado costuma surgir quando elas viram quase a única opção, repetida dia após dia, mesmo quando existe vontade de variar.
Entre as tonalidades mais citadas pelos especialistas aparecem preto, cinza e azul-escuro. Em geral, elas passam seriedade e controle, o que pode ser reconfortante para quem se sente vulnerável.
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O preto, em especial, costuma ser visto como uma espécie de armadura social. É aceito em muitos contextos e diminui o risco de comentários sobre a aparência, algo que pesa quando a autoconfiança está em baixa.
Sim. O verde fechado e outras cores mais “fechadas” também podem aparecer com frequência. A leitura psicológica, segundo especialistas, é que elas comunicam estabilidade e autocontrole para fora, mesmo quando por dentro existe insegurança.
Em alguns casos, a escolha funciona como compensação visual. A pessoa tenta transmitir firmeza, porque não se sente firme.
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Rotina, trabalho, uniforme, clima, estilo pessoal e praticidade influenciam qualquer guarda-roupa. Por isso, cor não é diagnóstico e não deve virar rótulo.
A dica é observar o padrão com honestidade. Se a escolha por tons discretos vira uma obrigação interna, ou se existe medo real de “ser visto”, pode ser um bom momento para olhar com carinho para a própria autoestima.
Psicólogos observam que, com mais autoconfiança, tende a crescer a liberdade para experimentar. Isso não significa abandonar neutros, e sim escolher com consciência, alternando o que transmite segurança com o que expressa personalidade.
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Se a baixa autoestima estiver ligada a sofrimento, isolamento ou ansiedade intensa, buscar ajuda profissional pode fazer diferença. A roupa pode acompanhar esse processo, mas não precisa carregar tudo sozinha.
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