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Crânio de monstro marinho de 2 metros é encontrado quase intacto na Inglaterra

Fóssil raríssimo de um pliossauro revela detalhes impressionantes de um dos predadores mais letais dos oceanos pré-históricos

Pedro Morani

28/11/2025 às 08:45

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Os cientistas podem tem descoberto um dos maiores fósseis marinhos da história

Os cientistas podem tem descoberto um dos maiores fósseis marinhos da história | Foto: Youtube/Reprodução

Cientistas descobriram o crânio praticamente completo de um gigantesco réptil marinho que viveu milhões de anos atrás nas águas que hoje banham a costa da Inglaterra. Com cerca de dois metros de comprimento, o fóssil pertence a um pliossauro, um dos predadores mais temidos da era dos dinossauros.

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O pliossauro era um predador de topo, capaz de atacar desde outros répteis marinhos até indivíduos da própria espécie
O pliossauro era um predador de topo, capaz de atacar desde outros répteis marinhos até indivíduos da própria espécie
O fóssil foi avistado por acaso durante uma caminhada próxima à baía de Kimmeridge, em Dorset, no sul da Inglaterra (Fotos: Youtub/Reprodução)
O fóssil foi avistado por acaso durante uma caminhada próxima à baía de Kimmeridge, em Dorset, no sul da Inglaterra (Fotos: Youtub/Reprodução)

Achado em falésias da famosa Costa Jurássica, o crânio é considerado um dos mais bem preservados já encontrados e será exibido ao público em um documentário especial. Pesquisadores acreditam que o restante do animal ainda pode estar enterrado no local.

Um predador que dominava os mares

O tamanho do crânio impressiona: só a cabeça media cerca de dois metros, indicando que o corpo do animal devia alcançar proporções colossais. O pliossauro era um predador de topo, capaz de atacar desde outros répteis marinhos até indivíduos da própria espécie.

Entre suas características mais curiosas está a presença de um olho parietal, conhecido como “terceiro olho”, além de glândulas no focinho que possivelmente auxiliavam na localização das presas. Esses recursos tornavam o animal ainda mais eficiente na caça em águas profundas e turvas.

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Com aproximadamente 130 dentes afiados e uma mordida mais forte do que a de um crocodilo moderno, o pliossauro era capaz de despedaçar praticamente qualquer presa. Especialistas o comparam a um verdadeiro “T. rex subaquático” devido à sua força e agressividade.

A descoberta que começou com uma caminhada na praia

O fóssil foi avistado por acaso durante uma caminhada próxima à baía de Kimmeridge, em Dorset, no sul da Inglaterra. O primeiro fragmento visível foi apenas a ponta do focinho, exposta pela erosão natural das falésias.

Após a identificação inicial, equipes de cientistas passaram meses trabalhando na escavação cuidadosa do restante do crânio, retirando-o de um penhasco íngreme à beira-mar. O processo exigiu precisão para evitar danos à estrutura fossilizada.

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Depois de desenterrado, o crânio foi limpo e restaurado em laboratório, revelando um nível de preservação considerado excepcional pelos paleontólogos. Segundo os especialistas, raramente um fóssil desse porte é encontrado tão completo.

Um tesouro científico que ainda pode guardar segredos

O crânio será exibido em um museu local e também será o destaque de um documentário especial que apresentará os detalhes da descoberta ao público. Para os pesquisadores envolvidos, trata-se de um dos melhores fósseis já analisados na região.

Apesar da importância da peça já encontrada, os cientistas acreditam que o resto do esqueleto ainda esteja enterrado nas falésias da Costa Jurássica. A área, porém, sofre com intensa erosão, o que aumenta o risco de perda de material valioso.

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Por isso, a descoberta é vista como uma oportunidade única. Caso novas partes do pliossauro sejam localizadas a tempo, o achado pode fornecer informações inéditas sobre a anatomia, o comportamento e a evolução desses temidos gigantes dos mares pré-históricos.
 

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