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Criador do ChatGPT prevê que a evolução da IA vai acabar com centenas de profissões

Sam Altman fala sobre a evolução da IA e como isso pode mudar a história da humanidade para sempre

José Adryan

03/07/2025 às 05:48

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Esse avanço deve levar a níveis de desempenho que antes pareciam fora de alcance

Esse avanço deve levar a níveis de desempenho que antes pareciam fora de alcance | Freepik

Sam Altman, diretor-executivo da OpenAI, compartilhou uma reflexão sobre como a inteligência artificial deve transformar o futuro da humanidade.

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Em um ensaio, ele defende que o avanço rumo à superinteligência digital já está em curso e que a forma como trabalhamos sofrerá mudanças profundas.

Segundo Altman, a sociedade já mostra sinais de forte dependência dessas ferramentas (como o ChatGPT), o que, para ele, evidencia o potencial dessa tecnologia, que ele já enxerga como mais poderosa do que qualquer pessoa.

Qual a previsão?

De acordo com Altman, em reflexão compartilhada nas redes sociais “já passamos do ponto sem retorno: a decolagem começou”. Ou seja, estamos à beira de criar uma superinteligência digital que, até agora, parece menos absurda do que muitos imaginavam.

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Em vez do cenário típico da ficção científica, com robôs andando pelas cidades ou pessoas interagindo com máquinas o tempo inteiro, ele diz que a mudança real é mais discreta, mas não menos inquietante.

Hoje, o ChatGPT já supera qualquer ser humano que existiu”, afirma Altman, destacando que cada vez mais pessoas recorrem à IA para resolver tarefas complexas no dia a dia.

Ele também ressalta que uma pequena habilidade nova pode trazer grandes benefícios, mas alerta: se houver algum erro ou falha e isso afetar milhões de usuários, os danos podem ser enormes.

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Por isso, a evolução dessas tecnologias traz tanto oportunidades quanto riscos, especialmente quando se fala em trabalho.

O CEO da OpenAI chama atenção para a rapidez com que tudo está mudando. “A tecnologia vai continuar avançando cada vez mais rápido, e as pessoas conseguirão se adaptar à maior parte disso”, afirma.

E os trabalhos?

Esse avanço deve levar a níveis de desempenho que antes pareciam fora de alcance. Altman aponta que alguns cientistas já dobraram ou triplicaram sua produtividade com a ajuda de assistentes de IA, o que deve acelerar ainda mais o progresso em diversas áreas.

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A produtividade, segundo ele, será só um dos motores dessa revolução. Em seu ensaio, Altman descreve um futuro próximo em que “robôs construindo outros robôs, e data centers produzindo novos data centers, não estão tão distantes assim”.

Isso poderia dar origem a uma economia que se mantém sozinha, abrindo caminho para novas formas de automação.

Ainda assim, ele reconhece os efeitos colaterais. Um deles seria o “sumiço de categorias inteiras de empregos”, embora não veja isso como algo apocalíptico.

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Para explicar, usa o exemplo dos antigos acendedores de lampiões, que acendiam manualmente os postes de luz antes da eletricidade.

Hoje, ninguém sente falta desse tipo de trabalho. Segundo Altman, se um deles visse o mundo atual, ficaria impressionado com o nível de desenvolvimento ao nosso redor.

Segundo o CEO, as ocupações que hoje nos parecem fundamentais poderão parecer sem sentido no futuro, mesmo que as novas funções que surjam sejam vistas como indispensáveis pelas próximas gerações.

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Desafios da IA

Apesar do entusiasmo com o avanço da inteligência artificial, Altman destaca que ele vem acompanhado de desafios sérios.

O primeiro é o chamado “problema do alinhamento”, ou seja, como garantir que essas tecnologias estejam de fato atendendo aos interesses humanos, e não apenas maximizando atenção, lucro ou recompensas rápidas, como já acontece com algumas plataformas digitais.

Outro ponto central para Altman é a distribuição do poder. Ele defende que a superinteligência deve ser acessível, barata e compartilhada, e não concentrada nas mãos de poucos países, empresas ou indivíduos.

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