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Estudo revela que crustáceo das profundezas, antes considerado raro, está presente em mais da metade dos oceanos do mundo | Hadal Zone/Wikimedia Commons
Anfípodes é o nome da ordem que reúne mais de 10.000 espécies de pequenos crustáceos. Entram nessa classificação animais que são bem conhecidos pelos seres humanos, como, por exemplo, as lagostas, os camarões e os tatuzinhos-de-jardim.
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Também faz parte desse grupo o Allicela Gigantea, um primo distante do tatuzinho-de-jardim, visto pela primeira vez na década de 1970, a uma profundidade de 5.300 metros no Pacífico Norte.
A revista científica Royal Society Open Science, em um estudo recente, trouxe mais informações sobre esse anfípode “supergigante” que mora no fundo do mar.
Por quase 20 anos ninguém conseguiu ver ou obter registros do crustáceo, o que indica que sua população é pequena e rara. Também há poucos estudos que tentaram sequenciar o DNA do anfípode.
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A nova pesquisa, feita por cientistas da Universidade da Austrália Ocidental, se destaca por conseguir analisar 195 registros do crustáceo gigante, além de seu DNA mitocondrial e nuclear.
Os dados foram coletados a partir de 75 locais diferentes das profundezas dos Oceanos Pacífico, Índico e Atlântico. Os pesquisadores estimam que a espécie habita em 59% dos oceanos do mundo.
O grupo mapeou a distribuição da espécie no mundo e sua história evolutiva. Pelo fato do crustáceo gigante habitar em mais da metade dos oceanos existentes, provavelmente sua população é maior do que os cientistas esperavam.
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A pesquisa observa que há um crescente conjunto de evidências que a gigantea não é tão rara quanto imaginavam. O crustáceo consegue ocupar uma grande área geográfica, mesmo que sua densidade populacional seja menor em comparação a outros anfípodes.
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