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Chaveiros têm uma vida útil de mais de 200 mil ciclos de abre e fecha | Maria Ziegler | Unsplash
Pode parecer paranoia, mas dar duas voltas tem grande fundamento e pode ser mais seguro. A lingueta precisa completar o caminho para fechar completamente uma porta, o que não acontece com apenas uma volta.
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De qualquer forma, apenas uma volta também fecha a porta. Mas, caso a pessoa tenha Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), ela pode exigir que a porta esteja fechada em duas voltas.
Quanto menos a lingueta da fechadura preencher o espaço da porta, mais fácil será arrombar a porta. Esse mecanismo precisa ter 18 milímetros, que só são atingidos quando a pessoa dá a segunda volta na chave.
Por outro lado, portas que possuem trancas (como as de banheiros públicos) precisam somente de uma volta para a lingueta completar todo o caminho. No Brasil, a norma NBR 14913 estabelece as regras de como o produto deve ser fabricado.
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Segundo a norma, as trancas precisam resistir a 200 mil ciclos de abre e fecha sem falhas. Mesmo assim, se o intuito é apenas fechar a porta sem o adicional de segurança, somente com uma rodada de chave vai servir.
Algumas pessoas possuem TOC e costumam sempre dar duas voltas e ainda exigem que outras façam o mesmo. O importante é entrar em consenso e manter a porta fechada.
Esse transtorno pode surgir durante a adolescência ou mesmo na infância, mas muitas vezes só é diagnosticado na vida adulta. A pessoa adquire obsessões que podem atrapalhar não só a interação social, mas também a vida profissional.
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A principal característica é estabelecer um tipo de “ritual” que alivia a ansiedade da pessoa. O TOC não tem cura, mas o tratamento pode ajudar a lidar com o transtorno. Às vezes o uso de medicamentos é indicado.
**Texto com informações do portal Super Interessante
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