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Especialista explica que o objeto surgiu na Antiguidade Clássica com os gregos e romanos | Freepik
A guirlanda natalina é reconhecida como um enfeite que anuncia chegada e renovação. A peça cria uma sensação de acolhimento e acabou incorporada ao imaginário do Natal, mesmo tendo surgido muito antes dele.
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Há registros de que os primeiros modelos eram feitos com materiais simples, usados em rituais que marcavam mudanças de estação. O formato circular ajudava a reforçar ideias de continuidade e proteção.
A Antiguidade Clássica (entre 800 a.C. e 476 d.C.) marca os primeiros usos das guirlandas. Gregos e romanos recorriam a coroas de folhas em rituais de vitória, honra e eternidade.
Entre povos europeus, sobretudo germânicos e celtas, ramos verdes também eram comuns.
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Em entrevista à Casa e Jardim, Emerson Ginetti, mestrando em liturgia pela PUC de São Paulo, explicou que “eram usadas espécies resistentes ao inverno, como o pinheiro, o azevinho e o loureiro”.
Segundo Ginetti, esses materiais celebravam o solstício e representavam a permanência da vida durante o frio para os antigos europeus.
Além disso, acreditava-se que os itens “afastavam os maus espíritos e traziam bênçãos para o lar".
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Com o avanço do cristianismo, porém, a guirlanda ganhou nova leitura. O enfeite passou a remeter ao nascimento de Cristo e à promessa de vida eterna que acompanha as celebrações.
A guirlanda pode ser colocada na parede, mas o hábito mais comum é posicioná-la na porta. Para evitar danos, recomenda-se usar fitas adesivas firmes, que possam ser removidas sem marcas e que combinem com a estética do enfeite.
Mesmo assim, algumas pessoas ainda preferem os ganchos metálicos. Nesse caso, é preciso avaliar o acabamento da porta, já que o suporte tende a permanecer ali por muito tempo.
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Sobre a escolha da guirlanda, você pode optar pela tradicional ou seguir a tendência do Natal minimalista.
Se for o último caso, vale apostar em modelos de ramos finos, estrutura aparente, paleta neutra e poucos elementos, como uma pinha única, um galho bem definido ou um laço discreto que preserve a estética leve da decoração.
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