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Moeda própria aquece o comércio local |
A moeda própria de São Miguel do Gostoso, conhecida como “Gostoso”, foi criada em 2013 com o objetivo de fortalecer a economia local e promover o nome da cidade de maneira criativa.
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O nome, além de chamar a atenção pela originalidade, foi escolhido justamente como uma estratégia para divulgar o município potiguar, famoso por suas belezas naturais e clima acolhedor.
Com uma equivalência direta ao real, cada Gostoso vale 1 real , a moeda circula entre moradores e turistas, incentivando o consumo local e a valorização da cultura regional.
Desde que começou a circular, o “Gostoso” se tornou mais do que uma alternativa de pagamento. Ele passou a simbolizar pertencimento, estímulo ao comércio justo e até mesmo uma experiência turística diferenciada.
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Inspirada em modelos de economia solidária de outras regiões do país, a iniciativa potiguar demonstra como ideias simples podem gerar impactos duradouros e positivos em comunidades que desejam crescer sem perder sua essência.
A criação da moeda “Gostoso” surgiu em 2013, como parte de um movimento coletivo entre comerciantes, moradores e representantes comunitários de São Miguel do Gostoso.
O modelo foi inspirado em outras moedas sociais brasileiras, como o “Palmas” (Fortaleza-CE), mas com um toque regional especial: o nome inusitado, que brinca com o duplo sentido e, ao mesmo tempo, desperta a curiosidade de quem visita a cidade.
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A escolha do nome teve uma intenção clara: fazer marketing da própria cidade. Ao utilizar uma moeda chamada “Gostoso”, o turista automaticamente associa a experiência de consumo à identidade da cidade, gerando lembrança afetiva e espontânea divulgação do destino.
Isso faz com que a moeda cumpra duas funções essenciais: estimular a economia local e promover o município como uma marca turística forte e simpática.
Rapidamente, o projeto ganhou adesão de comerciantes e apoio da população, tornando-se uma forma criativa de manter os recursos dentro da cidade.
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A ideia é simples e eficaz: o visitante troca reais por “Gostosos” e utiliza a moeda em diversos estabelecimentos locais.
O dinheiro circula entre os próprios moradores, fortalecendo vínculos comunitários e ampliando oportunidades econômicas.
Cada unidade da moeda “Gostoso” equivale a 1 real. Essa paridade direta facilita seu uso tanto por moradores quanto por turistas, eliminando confusões e tornando as transações simples e acessíveis.
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A moeda é distribuída em eventos, ações culturais e também pode ser adquirida em pontos específicos da cidade, como centros de informação turística ou instituições parceiras do projeto.
Os estabelecimentos que aceitam o “Gostoso” são diversos: pousadas, bares, restaurantes, lojas de artesanato, empresas de turismo, escolas de kitesurf e produtores rurais.
Essa ampla aceitação faz com que a moeda cumpra seu papel de forma abrangente, estimulando o consumo em diferentes setores e criando uma rede colaborativa de fortalecimento econômico.
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Além de beneficiar os comerciantes locais, o uso do “Gostoso” também proporciona aos visitantes uma experiência mais imersiva.
Utilizar a moeda regional em compras cotidianas cria um sentimento de integração com a cidade, transformando simples transações em atos de conexão com a cultura e o estilo de vida de São Miguel do Gostoso.
Com o tempo, o “Gostoso” também passou a ser usado em ações sociais, culturais e educativas. Projetos com jovens, oficinas comunitárias e eventos populares começaram a adotar a moeda como forma de premiação simbólica ou incentivo à participação.
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Isso ampliou o alcance do projeto, tornando-o também uma ferramenta de inclusão e valorização social.
A moeda se tornou símbolo de pertencimento. Muitos comerciantes exibem orgulhosamente o selo “Aqui aceita Gostoso”, enquanto moradores valorizam a iniciativa por enxergarem nela uma forma de apoiar seus vizinhos e amigos empreendedores.
A estética divertida da moeda com cores vivas e referências à cultura local, também contribui para esse sentimento de identidade coletiva.
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Turistas que conhecem o projeto costumam se engajar com entusiasmo. Muitos relatam que trocar reais por “Gostosos” é uma das experiências mais marcantes da visita, justamente por ser algo único, afetivo e divertido. Esse envolvimento reforça o marketing espontâneo da cidade e amplia o alcance da iniciativa.
Apesar do sucesso e da receptividade, o “Gostoso” ainda enfrenta desafios para manter sua circulação regular e expandir sua aceitação.
A principal dificuldade está na necessidade de atualização constante da proposta, como digitalização da moeda, criação de novos pontos de troca e aumento da visibilidade entre os visitantes.
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A possibilidade de transformar o “Gostoso” em uma moeda digital, por meio de aplicativos ou cartões recarregáveis, vem sendo discutida como um passo necessário para ampliar sua eficácia e modernizar o projeto.
Além disso, ações educativas e campanhas publicitárias também são vistas como fundamentais para manter o engajamento da comunidade.
Mesmo com esses desafios, a moeda “Gostoso” segue como uma das iniciativas mais criativas do turismo brasileiro. Criada em 2013 com um nome pensado estrategicamente para valorizar a cidade, ela mostra que inovação social não precisa ser complexa para ser eficaz.
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Basta ser enraizada no território, ter o apoio da comunidade e, como no caso de São Miguel do Gostoso, carregar um nome que ninguém esquece.
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