A+

A-

Alternar Contraste

Segunda, 10 Novembro 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta Gazeta Mais Seta

Curiosidades

Descubra o paraíso brasileiro onde é "proibido nascer"

Um paraíso cercado por águas cristalinas onde a vida floresce, mas os nascimentos são levados para o continente

Marcos Ferreira

09/11/2025 às 13:35  atualizado em 09/11/2025 às 15:18

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
A ilha possui aproximadamente 1.500 habitantes

A ilha possui aproximadamente 1.500 habitantes | Reprodução/YouTube

Fernando de Noronha é um dos destinos mais encantadores e preservados do Brasil, conhecido por suas praias paradisíacas, águas cristalinas e rica biodiversidade marinha.

Continua depois da publicidade

A medida gera polêmica por tirar autonomia da gestante de escolher onde dar à luz - Reprodução/YouTube
A medida gera polêmica por tirar autonomia da gestante de escolher onde dar à luz - Reprodução/YouTube
As autoridades alegam que não há estrutura médica adequada para os nascimentos na ilha - Reprodução/YouTube
As autoridades alegam que não há estrutura médica adequada para os nascimentos na ilha - Reprodução/YouTube

O arquipélago, pertencente ao estado de Pernambuco, é um dos principais patrimônios naturais do país, atraindo visitantes do mundo todo que buscam contato direto com a natureza e experiências inesquecíveis.

Mas, além da beleza natural, há uma curiosidade que desperta a atenção dos brasileiros e estrangeiros: em Noronha, é oficialmente proibido nascer.

Essa regra peculiar faz parte das medidas de controle ambiental e de infraestrutura do arquipélago, que busca equilibrar sua população e preservar o ecossistema frágil que o torna único.

Continua depois da publicidade

A origem da proibição de nascimentos

A proibição de nascimentos em Fernando de Noronha não é apenas uma tradição local. Ela surgiu pela falta de estrutura hospitalar adequada para partos, já que o posto de saúde da ilha não possui maternidade.

Por segurança, as gestantes que vivem em Noronha precisam ser levadas para o continente com antecedência, geralmente para Recife, capital pernambucana, localizada a 545 quilômetros de distância.

A medida, no entanto, levanta polêmicas. Muitas pessoas consideram que ela retira das mulheres a autonomia de escolher onde desejam dar à luz, uma decisão que envolve aspectos pessoais, culturais e familiares.

Continua depois da publicidade

Enquanto autoridades de saúde defendem a prática como forma de garantir segurança médica, há quem a veja como uma limitação injusta imposta às moradoras da ilha.

Mesmo assim, os bebês podem ter em suas certidões o registro de nascimento em Fernando de Noronha, preservando o vínculo com o local.

Como vivem os moradores da ilha

Apesar das restrições impostas, Fernando de Noronha oferece uma excelente qualidade de vida aos seus residentes. A comunidade local é formada por famílias que em grande parte trabalham no turismo, na preservação ambiental e em serviços públicos.

Continua depois da publicidade

O sentimento de pertencimento e orgulho entre os moradores é muito forte, e todos colaboram para cuidar do espaço em que vivem.

Como em poucas comunidades do Brasil, o convívio próximo e o respeito às regras ecológicas são marcas da rotina em Noronha.

A coleta seletiva de lixo, o controle de veículos e o uso racional da água e energia são práticas cotidianas que mostram como a população mantém o equilíbrio com o meio ambiente.

Continua depois da publicidade

Turismo sustentável e preservação

Noronha segue um modelo de turismo controlado, com limite de visitantes e cobrança de taxas ambientais. Essa política garante que o arquipélago possa receber turistas sem comprometer seus recursos naturais.

Diversas atrações, como a Baía do Sancho e a Praia do Leão, são acessíveis apenas mediante regras de preservação que protegem fauna e flora.

Mergulhos com tartarugas e passeios de barco entre golfinhos são experiências únicas, realizadas sempre sob a supervisão de guias credenciados e órgãos ambientais.

Continua depois da publicidade

Cada detalhe é planejado para que o turismo seja uma ferramenta de conscientização e não uma ameaça ao ecossistema.

O simbolismo de “não nascer” em Noronha

O fato de não se poder nascer em Fernando de Noronha acabou se tornando um símbolo curioso.

Mesmo sem maternidade, os filhos de noronhenses continuam a ser reconhecidos como “filhos da ilha”, carregando o sentimento de pertencimento e amor pelo paraíso onde suas famílias vivem.

Continua depois da publicidade

A proibição de nascimentos, portanto, não retira a identidade local, mas reforça o compromisso com a sustentabilidade.

Ser de Noronha vai além do local de nascimento: é adotar uma forma de vida voltada à harmonia com a natureza e ao respeito pelo patrimônio natural que o Brasil preserva com tanto cuidado.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados