Entre em nosso grupo
2
Continua depois da publicidade
Estudar dois idiomas é benéfico para a saúde cognitiva | Freepik
Ser bilíngue não se limita ao domínio de palavras e regras gramaticais. Estudos mostram que aprender dois idiomas de forma paralela provoca mudanças profundas no cérebro, capazes de transformar seu funcionamento.
Continua depois da publicidade
O esforço contínuo para lidar com duas línguas ao mesmo tempo atua como um treinamento intenso, estimulando diversas regiões cerebrais e melhorando a performance cognitiva como um todo.
Esse processo é comparável a exercícios físicos para a mente: com prática e regularidade, as estruturas cerebrais se fortalecem, tornando-se mais eficientes e adaptáveis.
As melhorias não se restringem à comunicação, elas se estendem à memória, à concentração e à capacidade de tomar decisões com mais rapidez.
Continua depois da publicidade
O aprendizado simultâneo de dois idiomas aumenta a densidade de substância cinzenta em áreas-chave, como o giro frontal inferior, o lobo temporal e o hipocampo, responsáveis por organizar, processar e armazenar informações linguísticas.
Ao mesmo tempo, a substância branca se modifica, especialmente no fascículo arqueado, que conecta as regiões de compreensão e produção da fala.
Com essas mudanças, o cérebro se torna mais preparado para lidar com desafios que envolvem linguagem e raciocínio, reforçando a capacidade de assimilar e aplicar conhecimentos de forma eficaz.
Continua depois da publicidade
Aprender duas línguas ao mesmo tempo fortalece o corpo caloso, ponte neural que liga os dois lados do cérebro. Essa adaptação favorece a troca de informações entre as áreas responsáveis pela linguagem, pela lógica e pela criatividade.
Esse aumento de conectividade neural garante mais agilidade na alternância entre os idiomas e melhora a coordenação mental necessária para ajustar a fala de acordo com cada contexto.
O cérebro bilíngue pratica constantemente a atenção alternada, a atenção dividida e o controle executivo, habilidades essenciais para alternar de um idioma para outro sem perder clareza ou precisão. Isso envolve ativar a língua certa e bloquear a interferência da outra.
Continua depois da publicidade
Regiões como o córtex pré-frontal, o córtex cingulado anterior e os gânglios da base são amplamente estimuladas nesse processo, favorecendo a flexibilidade mental, a rapidez no raciocínio e a capacidade de lidar com várias tarefas ao mesmo tempo.
Começar a aprender dois idiomas na infância potencializa a fluência graças à plasticidade cerebral característica dessa fase.
Esse aprendizado também contribui para formar uma reserva cognitiva mais robusta, que atua como barreira contra doenças neurodegenerativas.
Continua depois da publicidade
Assim, o uso frequente de duas línguas mantém ativas as redes neurais de memória e atenção, ajudando a atrasar o declínio cognitivo e prolongando a vitalidade mental com o passar dos anos.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade