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Descubra o que ocorre no cérebro ao aprender duas línguas ao mesmo tempo

Vantagens cognitivas que se estendem para todas as idades

Marcos Ferreira

16/08/2025 às 15:35

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Estudar dois idiomas é benéfico para a saúde cognitiva

Estudar dois idiomas é benéfico para a saúde cognitiva | Freepik

Ser bilíngue não se limita ao domínio de palavras e regras gramaticais. Estudos mostram que aprender dois idiomas de forma paralela provoca mudanças profundas no cérebro, capazes de transformar seu funcionamento.

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O esforço contínuo para lidar com duas línguas ao mesmo tempo atua como um treinamento intenso, estimulando diversas regiões cerebrais e melhorando a performance cognitiva como um todo.

Esse processo é comparável a exercícios físicos para a mente: com prática e regularidade, as estruturas cerebrais se fortalecem, tornando-se mais eficientes e adaptáveis.

As melhorias não se restringem à comunicação, elas se estendem à memória, à concentração e à capacidade de tomar decisões com mais rapidez.

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Alterações estruturais no cérebro

O aprendizado simultâneo de dois idiomas aumenta a densidade de substância cinzenta em áreas-chave, como o giro frontal inferior, o lobo temporal e o hipocampo, responsáveis por organizar, processar e armazenar informações linguísticas.

Ao mesmo tempo, a substância branca se modifica, especialmente no fascículo arqueado, que conecta as regiões de compreensão e produção da fala.

Com essas mudanças, o cérebro se torna mais preparado para lidar com desafios que envolvem linguagem e raciocínio, reforçando a capacidade de assimilar e aplicar conhecimentos de forma eficaz.

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Maior integração entre hemisférios

Aprender duas línguas ao mesmo tempo fortalece o corpo caloso, ponte neural que liga os dois lados do cérebro. Essa adaptação favorece a troca de informações entre as áreas responsáveis pela linguagem, pela lógica e pela criatividade.

Esse aumento de conectividade neural garante mais agilidade na alternância entre os idiomas e melhora a coordenação mental necessária para ajustar a fala de acordo com cada contexto.

Funções executivas aprimoradas

O cérebro bilíngue pratica constantemente a atenção alternada, a atenção dividida e o controle executivo, habilidades essenciais para alternar de um idioma para outro sem perder clareza ou precisão. Isso envolve ativar a língua certa e bloquear a interferência da outra.

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Regiões como o córtex pré-frontal, o córtex cingulado anterior e os gânglios da base são amplamente estimuladas nesse processo, favorecendo a flexibilidade mental, a rapidez no raciocínio e a capacidade de lidar com várias tarefas ao mesmo tempo.

Benefícios para o envelhecimento cerebral

Começar a aprender dois idiomas na infância potencializa a fluência graças à plasticidade cerebral característica dessa fase.

Esse aprendizado também contribui para formar uma reserva cognitiva mais robusta, que atua como barreira contra doenças neurodegenerativas.

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Assim, o uso frequente de duas línguas mantém ativas as redes neurais de memória e atenção, ajudando a atrasar o declínio cognitivo e prolongando a vitalidade mental com o passar dos anos.

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