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Um nome normal no Brasil pode ser proibido em outros países por regras locais | Foto: Reprodução/Kamran Aydinov/Freepik
Um estudo recente feito pelo Comitê Internacional de Antroponímia Comparada mostra que nomes comuns no Brasil, como Gabriel, Alice e Júnior, estão entre os que sofrem restrições ou são proibidos em outros países do mundo. Os fatores para isso podem variar entre motivos culturais, linguísticos, religiosos
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No Brasil, segundo normas da Associação Nacional de Registros de Pessoas Naturais (ARPEN-Brasil), nomes só devem ser vetados quando expõe a pessoa ao ridículo ou podem gerar constrangimento futuro.
Porém, em lugares como Islândia, Arábia Saudita ou países de maioria muçulmana, o controle é mais rígido.
Em alguns países muçulmanos, o uso de nomes considerados sagrados, como Gabriel, Rafael e Miguel, é reservado apenas para contextos religiosos.
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Registrar crianças com esses nomes pode ser considerado como desrespeito à fé local. Já na Arábia Saudita, o nome Linda é considerado incompatível com a cultura e religião local, sendo, assim, vetado pelas autoridades.
Outro fator cultural é de que, no Ocidente, alguns nomes podem ser reprovados por “estrangeirismo em excesso”. A lista inclui Facebook e Robocop como exemplos reais de nomes barrados de serem registrados no Brasil, no México e na Islândia.
Brasil, México e Islândia tem legislações específicas que proíbem nomes inspirados em marcas, personagens fictícios e celebridades.
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A Islândia, possui um comitê nacional responsável por aprovar e desaprovar nomes de acordo com regras fonéticas e gramaticais que acompanham o idioma islandês.
Assim, nomes populares no Brasil, como Carolina e Alice, não são aceitos no país, uma vez que não estão de acordo com as regras determinadas.
Vale fazer uma menção honrosa ao nome Júnior que, aqui no Brasil, é comum, mas que é mal interpretado em países anglófonos – onde a língua inglesa é a oficial ou a mais falada – já que nestes lugares ele é considerado apenas um sufixo de herança familiar.
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