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Rita Lee é eterna Rainha do Rock Brasileiro | Imagem: Marco Senche/Wikimedia Commons
13 de julho é o Dia Mundial do Rock, e no Brasil o rock trouxe também personalidades icônicas, que deixaram sua marca na história e trouxeram belos ensinamentos para os fãs.
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Para comemorar esse dia tão especial para os rockeiros, que tal relembrar essas personalidades que deixaram saudade na música nacional?
Nascido em 4 de abril de 1958, Agenor de Miranda Araújo Neto recebeu o apelido de Cazuza antes mesmo de nascer. Filho de pai produtor, seu caminho para o estrelato já estava traçado.
Aos 14 anos, passou as férias em Londres, onde conheceu Janis Joplin, Rolling Stones, Led Zeppelin e se apaixonou pelo rock. Sua carreira musical começa em 1980, quando integra a banda de Frejat, a Barão Vermelho.
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Pela Barão, Cazuza compôs sucessos como Bete Balanço e tocou na primeira edição do Rock in Rio. Já em 1985 resolveu seguir carreira solo, e gravou Exagerado, sucesso estrondoso e até hoje principal obra do cantor.
Cazuza faleceu na manhã do dia 7 de julho de 1990, vítima de um choque séptico em decorrência da Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). O cantor é reconhecido até hoje como um dos maiores poetas da cena musical brasileira.
Renato Manfredini Júnior, conhecido como Renato Russo, popularizou o post-punk nas terras brasileiras. Nasceu em 27 de março de 1960, na Ilha do Governador (RJ), mas foi na adolescência que Renato se mudou para Brasília, palco de suas tão famosas histórias.
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Legião Urbana foi sua terceira banda. Inspirado por astros como Robert Smith, da The Cure, e Morrissey, da Smiths, Renato cantou de maneira única canções sobre juventude, drogas, desigualdade, sexo gay e outros temas considerados polêmicos na época.
Poeta inigualável, Renato desenvolveu uma relação quase messiânica com a juventude que o acompanhava. Nos anos 1990, se declarou pansexual, sigla hoje amplamente reconhecida pelo movimento LGBTQIANP+ brasileiro.
Foi diagnosticado com AIDS em 1990, mas manteve sua condição de saúde em segredo e seguiu atuando na banda até 1998, quando faleceu em decorrência da doença.
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Dona da voz de contralto mais famosa do país, Cássia Rejane Eller nasceu dia 10 de dezembro de 1962, no Rio de Janeiro. Começou a se interessar por música aos 14 anos, quando ganhou um violão de presente. Aprendeu a tocar violão e falar inglês com os Beatles.
Foi em 1981 que Cássia despontou no meio musical, quando participou de um espetáculo de Oswaldo Montenegro. Seu Magnum Opus veio em 2001, quando gravou um Acústico MTV com um elenco de peso.
Nando Reis, Luís Brasil, Xis e outros músicos participaram da gravação desse que é considerado um dos melhores Acústicos MTV por uma ampla margem de fãs.
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Cássia faleceu em dezembro de 2001, em decorrência de um infarto repentino, deixando em choque fãs por todo o mundo.
Alexandre Magno Abrão, conhecido como Chorão, nasceu em 9 de abril de 1970, em São Paulo. Os pais relatam que sempre foi um aluno-problema, mas aos 14 anos descobriu sua verdadeira paixão: o skate.
E foi vivendo a vida do freestyle do skate, drogas e juventude que Chorão descobriu sua segunda paixão: cantar. Estava bêbado em um show da banda Matrix quando decidiu subir no palco e improvisar uma canção do Suicidal Tendencies.
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Na manhã seguinte foi chamado para uma audição para a banda What 's Up, que não deu certo. Sua segunda banda, contudo, foi uma das maiores de rock brasileiro da história: Charlie Brown Jr.
De cada um dos 10 álbuns da banda vieram faixas inesquecíveis. Do primeiro, Transpiração Contínua Prolongada, veio Tudo que Ela Gosta de Escutar. Do segundo, Zoio de Lula e Te Levar, imortalizada como a canção tema da primeira edição de Malhação, da Globo.
Chorão faleceu em 6 de março de 2013, por overdose de cocaína. O álbum póstumo, La Familia 013, contou com as canções de despedida Um Dia a Gente se Encontra e Meu Novo Mundo, que fazem escorrer lágrimas dos fãs até hoje.
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Rita Lee Jones de Carvalho pode ter feito mais sucesso comercial com suas canções pop, mas seu título de “Rainha do Rock Nacional” é inegável. A cantora nasceu dia 31 de dezembro de 1947, em São Paulo, cidade da qual é quase padroeira.
Rita compôs suas primeiras canções ainda na adolescência, e sua primeira banda foi Os Seis, na qual chegou a gravar um compacto. Em 1968 a banda já estava com outra formação e novo nome, Os Mutantes.
Os Mutantes cantaram em diversos festivais, e ao primeiro dos 11 discos é atribuída a chegada do rock progressivo no Brasil. Canções como Minha Menina, Meu Refrigerador Não Funciona e Technicolor consagraram Rita como uma das maiores vozes do rock brasileiro.
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Em 1972 foi expulsa d’Os Mutantes, mas daí a carreira de Rita Lee apenas decolou. Em 1975 lançou o álbum Fruto Proibido, com a banda Tutti Frutti. Com as canções Esse Tal de Roque Enrow e o hino Ovelha Negra, conquistou da crítica especializada título de Rainha do Rock Brasileiro.
Em 1979, Rita Lee inaugura sua parceria com Roberto de Carvalho, da qual vieram outras canções pop icônicas como Lança Perfume e Mania de Você.
Rita faleceu em 8 de maio de 2023, em decorrência de um câncer de pulmão, e seu velório no Ibirapuera reuniu mais de 6 mil fãs.
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“São coisas da vida, e a gente se olha e não sabe se vai ou se fica”
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