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Esta fruta com o cultivo no norte do país, possui inúmeros nutrientes | Pixabay
O mangostão acaba de ser reconhecido como a melhor fruta do mundo pelo guia on-line de gastronomia TasteAtlas, que organizou uma votação popular internacional para eleger os sabores mais apreciados do planeta.
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De polpa branca, doce e aromática, o mangostão conquistou o primeiro lugar entre milhares de frutas avaliadas. O título não surpreende quem já teve a chance de provar essa iguaria, cuja combinação de sabor, textura e aparência é considerada única.
Cultivado principalmente na Ásia, o mangostão vem ganhando espaço também no Brasil, onde seu plantio já é realizado em alguns estados tropicais. Apesar das dificuldades no cultivo, a fruta desperta o interesse de quem busca sabores diferenciados e benefícios à saúde.
Com aparência exótica e sabor inconfundível, ela continua a surpreender e encantar consumidores ao redor do mundo.
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Ao morder o mangostão, o que se experimenta é uma verdadeira explosão de sabores suaves e complexos. A doçura predominante se equilibra com uma acidez leve, lembrando frutas como lichia, morango e pêssego.
Esse perfil gustativo conquista desde consumidores comuns até chefs renomados, que utilizam a fruta em sobremesas e pratos criativos. A sensação refrescante ao paladar completa o charme da degustação.
Sua casca grossa e roxa protege bem os gomos internos, que são macios, úmidos e de fácil digestão. Por dentro, o fruto é dividido em segmentos, como uma tangerina, mas com uma apresentação ainda mais delicada.
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Não à toa, é uma das frutas mais valorizadas nas feiras internacionais e em menus gourmet, sendo referência em sofisticação culinária.
O título simbólico de “rainha das frutas” se popularizou após relatos históricos que indicam o apreço da Rainha Vitória da Inglaterra pelo mangostão.
Há quem diga que ela oferecia grandes recompensas a quem lhe trouxesse o fruto fresco, já que seu transporte até a Europa era complicado. Embora a veracidade da história seja discutível, o impacto cultural desse apelido permanece até hoje.
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Mais do que uma lenda, o apelido reflete a grandiosidade da fruta em termos de sabor e exclusividade. Considerado um símbolo de status em muitos países, o mangostão ganhou espaço em ambientes de alta gastronomia e em mercados onde o consumidor busca experiências sensoriais únicas.
Sua imagem sofisticada faz com que muitos a desejem, mesmo sem conhecê-la de perto.
Cultivar o mangostão não é tarefa simples. A planta exige paciência, pois pode levar quase uma década até começar a frutificar.
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Além disso, precisa de clima tropical úmido, com pouca variação térmica, para se desenvolver bem. Não é à toa que sua presença ainda é limitada, mesmo em países tropicais como o Brasil.
Outro desafio é o transporte. Por ser delicado, o mangostão não suporta viagens longas ou manuseio agressivo.
Qualquer dano à casca pode afetar a polpa, prejudicando sua aparência e sabor. Por isso, o fruto costuma ser vendido próximo aos locais de cultivo e com um preço elevado, reforçando sua imagem de produto premium.
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No Brasil, os primeiros cultivos de mangostão vêm sendo realizados com bons resultados em regiões de clima ideal, como o sul da Bahia e partes do Pará.
Esses locais oferecem a umidade e temperatura constantes necessárias para o bom desenvolvimento da planta, ainda que a produção permaneça limitada e voltada a mercados de nicho.
Embora mais difícil de cultivar em residências, o mangostão pode sim ser plantado em quintais espaçosos e bem cuidados. É necessário investir em mudas de qualidade, controle ambiental e muita paciência para acompanhar o lento crescimento da planta.
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O resultado, porém, é a possibilidade de colher diretamente no quintal a fruta mais desejada do planeta.
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