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De rituais antigos a lendas urbanas: o que você realmente sabe sobre os Illuminati? | Reprodução/Youtube
Você já ouviu falar de um grupo seleto que controlaria o mundo da política e das finanças globalmente? Essa ideia, que soa um tanto sinistra, frequentemente associa-se a um nome que ecoa por aí: Illuminati. Mas o que realmente se esconde por trás desse mistério, além de arrepiantes iniciações e manipulações de poder?
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Com origem no latim “illuminatus”, que significa “iluminado”, o termo se refere tanto a grupos fictícios quanto a uma ordem secreta real, fundada em 1776 por Adam Weishaupt na Baviera, Alemanha. Prepare-se para explorar um universo que parece roteiro de ficção científica.
Embora muitos acreditem que tudo não passa de uma conspiração sem sentido, um instituto de tecnologia suíço confirmou que um pequeno grupo interligado pode, de fato, controlar o mundo financeiro e comercial. Acompanhe e decida o que é real e o que é pura especulação sobre os Illuminati.
Os Illuminati da Baviera surgiram em 1º de maio de 1776. Seu principal objetivo era questionar a forte ligação entre política, governo e religião da época. A ordem promovia uma educação laica, baseada nos princípios do Iluminismo, que valorizava a razão acima dos dogmas religiosos.
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Adam Weishaupt, criador da doutrina Illuminati, era professor de direito e filosofia na Universidade de Ingolstadt. Ele era o único docente não clerical em uma instituição jesuíta. Weishaupt estava na linha de frente contra os clérigos, buscando espalhar os ideais iluministas.
Para ter voz nas decisões políticas e sociais, os membros deveriam ser da elite intelectual e econômica. Eles precisavam de unanimidade para aceitar um candidato, que devia ser rico e ter boa reputação familiar e social. A ordem de curta duração foi composta por “livres pensadores”.
A congregação cresceu rapidamente, atraindo personalidades e nobres em vários países. Adam Weishaupt buscou recrutar pensadores, filósofos, artistas e políticos. Com apoio de Von Knigge, um Maçom, tentaram se infiltrar e dominar a Maçonaria Continental em 1782.
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Apesar de bem infiltrados na Europa, não conseguiram apoio suficiente. Isso levou à renúncia de Von Knigge. Pouco tempo depois, a organização foi censurada pela polícia e declarada ilegal em 1784, junto a outras sociedades secretas, sob pressão da Igreja Católica.
Ainda assim, muitas pessoas hoje acreditam fielmente que a ordem dos Illuminati continua existindo e operando na clandestinidade. Essa persistência na crença alimenta um vasto campo de teorias da conspiração, mantendo viva a lenda de um grupo secreto e influente.
Fazer parte dos Illuminati não era simples. O processo envolvia 13 graus de iniciação, com classes como "Bário", "Maçonaria" e "Mistérios". Recrutados principalmente entre maçons e ex-maçons, os membros juravam obediência a seus superiores na complexa hierarquia da ordem.
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A cerimônia de iniciação, descrita em um livro de 1789, era extremamente teatral e assustadora. O candidato caminhava por um corredor escuro, via o que pareciam ser cadáveres em movimento e encontrava um altar de esqueletos. A atmosfera era carregada de mistério.
Com os olhos vendados e o corpo pintado, o candidato fazia um juramento solene. Ele prometia romper todos os vínculos familiares e sociais, jurando fidelidade total à ordem Illuminati. O ritual incluía lavar-se com sangue e até beber uma parte dele, simbolizando o novo compromisso.
O principal símbolo da ordem é a coruja de Minerva, deusa romana da sabedoria. Além disso, compartilham símbolos com a maçonaria, como o obelisco e a pirâmide com o olho que tudo vê, ou o “Olho da Providência”. Esse olho está presente em igrejas, edifícios maçônicos e na nota de um dólar americano.
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O Olho da Providência, dentro de um triângulo, representa controle e vigilância do mundo. Apesar de não haver ligação oficial com os Illuminati, a conexão surge pelas semelhanças com os maçons. Muitos acreditam que a pirâmide com o olho na nota de dólar simboliza o domínio Illuminati sobre a moeda.
Autores associaram os Illuminati a eventos históricos como a Revolução Francesa, Guerras Mundiais e a Revolução Bolchevique. Teorias conspiratórias afirmam que fundadores de nações poderosas seriam membros da ordem e que o banco central americano foi criado para dominação global.
A internet impulsionou a divulgação das teorias sobre os Illuminati. Artistas como Jay-Z e Beyoncé, ao fazerem símbolos com as mãos em shows, brincam e alimentam essas narrativas. O conceito aparece em obras de ficção e jogos de cartas, mostrando sua popularidade na cultura contemporânea.
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A “Nova Ordem Mundial” é um conceito conspiratório ligado aos Illuminati, que prevê um governo global. Algumas teorias alegam que o objetivo seria reduzir a população mundial para 500 milhões, manipulando alimentos e água para causar infertilidade e esterilização.
Nesse cenário, os Illuminati, ou um grupo conectado a eles, comandariam finanças, governos e até a imprensa, eliminando monarquias para estabelecer uma única moeda, religião e exército. Tudo isso beira o absurdo para muitos, mas para alguns estudiosos já é uma realidade.
Teorias da conspiração apontam celebridades como vítimas de sacrifícios de sangue Illuminati, após entrarem na ordem e se rebelarem. Michael Jackson, John Lennon, Kurt Cobain e Amy Winehouse seriam alguns dos nomes que, segundo rumores, foram "silenciados" pela seita secreta.
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Presidentes como John F. Kennedy e líderes como Martin Luther King Jr. também são citados. Acredita-se que, após tentarem se desligar ou falarem contra os interesses da ordem, foram "apagados do mapa". Princesa Diana, por sua fama com os pobres, também entraria nessa lista.
Muitas das teorias modernas sobre os Illuminati, especialmente as mais fantasiosas, foram impulsionadas por autores como Robert Anton Wilson, com sua "Trilogia Illuminatus!". Ele e um amigo espalharam desinformação propositalmente para fazer as pessoas questionarem a realidade.
Cientistas políticos observaram que cerca de metade dos americanos apoia ao menos uma teoria da conspiração. Essas teorias podem oferecer formas racionais de entender situações confusas ou ameaçadoras, especialmente para quem tem menor nível de educação.
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O historiador Mitchel Horowitz afirma que os Illuminati pertencem ao seu tempo. Ele argumenta que a concentração de riqueza e poder atuais vêm de políticas corrompidas e falta de transparência, e não de sociedades secretas. É crucial buscar a verdade para combater a desinformação.
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