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O encolhimento pode ser uma característica visível do envelhecimento | Imagens gerada por IA
Por que encolhemos quando envelhecemos é uma dúvida comum que intriga muitas pessoas à medida que percebem pequenas mudanças na estatura com o passar do tempo.
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Embora pareça algo estranho, a perda de altura é um processo natural do envelhecimento e está relacionada a alterações físicas que ocorrem em várias partes do corpo, especialmente na coluna vertebral e nas articulações.
Os centímetros que se perdem ao longo dos anos não surgem de repente: tratam-se de mudanças lentas, graduais e acumulativas.
Essas transformações costumam começar após os 40 anos e tornam-se mais perceptíveis na terceira idade, quando fatores como densidade óssea, postura e desgaste das cartilagens passam a influenciar diretamente na altura corporal.
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A principal causa da redução de estatura está nos discos intervertebrais, que funcionam como amortecedores entre as vértebras. Com o tempo, esses discos perdem líquido e se tornam mais finos, fazendo com que a coluna encurte alguns milímetros entre cada segmento ósseo.
Essa compressão, somada à perda de elasticidade dos ligamentos e à má postura, contribui para a diminuição gradual da altura.
Além disso, a curvatura natural da coluna tende a se acentuar com o envelhecimento, sobretudo na região torácica, o que reforça a impressão de que a pessoa está encolhendo. Exercícios de alongamento e fortalecimento podem ajudar a retardar esse processo postural.
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A osteoporose é outro fator diretamente ligado à perda de altura. Essa doença reduz a densidade dos ossos, tornando-os mais frágeis e suscetíveis a microfraturas nas vértebras.
Quando essas pequenas quebras ocorrem, a estrutura óssea se deforma e a pessoa pode perder centímetros de uma só vez, especialmente em idosos.
A sarcopenia, perda de massa muscular relacionada à idade, também tem peso nesse processo. Músculos enfraquecidos reduzem o suporte que dão à estrutura corporal, comprometendo o alinhamento postural e contribuindo para o encolhimento visível.
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A produção de hormônios como estrogênio, testosterona e hormônio do crescimento diminui com o passar dos anos, afetando diretamente a regeneração óssea e muscular.
Essa queda hormonal impacta a densidade mineral dos ossos e o tônus muscular, amplificando os efeitos físicos do envelhecimento sobre a altura.
O envelhecimento celular, por sua vez, faz com que tecidos e estruturas corporais percam parte de sua flexibilidade natural. Essa rigidez reduz a capacidade do corpo de manter uma postura ereta por longos períodos, especialmente em atividades cotidianas.
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Embora não seja possível impedir completamente o encolhimento com a idade, alguns hábitos ajudam a reduzi-lo. Uma alimentação rica em cálcio, vitamina D e proteínas auxilia na manutenção da massa óssea e muscular.
A prática de exercícios físicos, principalmente caminhadas, natação e musculação leve, é essencial para preservar a postura e a força corporal.
Acompanhar regularmente a saúde óssea com exames e consultas médicas também faz diferença. Com cuidados preventivos e ajustes de estilo de vida, é possível envelhecer de forma mais saudável, mantendo o corpo forte e a postura ereta por muito mais tempo.
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