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Papa Leão 14 e a volta de Jesus podem estar ligados a várias profecias feitas há mais de 2 mil anos atrás | Reprodução/X@drprevost e IA
A eleição do Papa Leão 14 parou o mundo por ser o primeiro norte-americano a ser eleito no cargo mais alto da Igreja Católica. Com isso, profecias e adivinhações relacionadas ao fim do mundo e à volta de Jesus surgiram de todos os lados.
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Segundo a coluna feita por Fábia Oliveira, do portal Metrópoles, o vidente Daniel Mastral relatou algumas profecias sobre o último papa, dizendo que ele é o falso profeta e que a sua eleição vai anteceder o surgimento do anticristo e, por consequência, a volta de Cristo.
Baseado nas crenças cristãs, a vinda do "falso profeta" é um dos últimos sinais da volta de Jesus Cristo. Veja mais detalhes sobre este tema que gera dúvidas em muitos.
Daniel Mastral, pseudônimo de Marcelo Ferreira, nasceu em São Paulo em 1967 e ficou conhecido no Brasil por seu passado incomum.
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Ele afirmou ter sido membro de uma seita satanista na juventude, experiência que relatou em livros como Filho do Fogo (1999), um best-seller no meio evangélico.
Após deixar a seita, converteu-se ao cristianismo e se tornou escritor e palestrante sobre temas espirituais, publicando mais de 30 livros e reunindo cerca de 800 mil inscritos em seu canal no YouTube.
Sua trajetória também foi marcada por tragédias pessoais: em 2018, seu filho Mikhael morreu aos 15 anos; em 2021, perdeu a esposa Isabela por infarto.
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Em 2022, casou-se novamente com a terapeuta Daiane Uechi. Em agosto de 2024, Mastral foi encontrado morto em sua casa em Barueri–SP, aos 57 anos, em um caso registrado como suicídio.
A escatologia cristã, ramo da teologia que estuda os eventos finais, vê a volta de Jesus Cristo como um acontecimento central. Passagens bíblicas, como Mateus 24, o livro do Apocalipse e as cartas aos Tessalonicenses descrevem sinais que antecederiam esse momento.
Em Mateus 24, Jesus fala sobre a chegada de falsos profetas, guerras, fomes, terremotos e perseguições, alertando que seriam apenas o início das dores.
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O Apocalipse apresenta imagens simbólicas, como a abertura de selos e o toque de trombetas, representando julgamentos divinos. Já as cartas paulinas mencionam a ressurreição dos mortos em Cristo e o arrebatamento dos fiéis.
Com o fato do novo papa ser eleito pela Igreja Católica, algumas menções ao livro de Apocalipse foram citadas nas redes sociais.
Em um podcast, o espiritualista afirmou que o novo papa seria um apoiador do anticristo.
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“Quando ele morrer, o próximo que vier, que vai ser o oitavo rei, ele vem da mesma linhagem. Ele é o falso profeta. Ele vai dar apoio ao anticristo”, afirmou em um podcast há alguns meses.
No entanto, teólogos lembram que a Bíblia é clara ao afirmar que “ninguém sabe o dia nem a hora” (Mateus 24:36), e recomendam cautela na interpretação desses sinais.
Para o pastor e professor de teologia Samuel Vieira, “há um risco de transformar símbolos e alerta espirituais em previsões de calendário, algo que o próprio Cristo rejeitou.”
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Já o historiador das religiões Bruno Ferreira explica que “as profecias sempre foram interpretadas de forma variada ao longo da história, e muitas previsões falharam em antecipar um suposto ‘fim’.”
Psicólogos e sociólogos apontam que a busca por sinais de fim dos tempos cresce em momentos de crise e incerteza. Em meio a guerras, desastres climáticos e instabilidade social, as pessoas procuram previsibilidade e um sentido maior para os acontecimentos.
A internet e as redes sociais também têm papel central na disseminação dessas ideias. Profecias que antes circulavam apenas em grupos restritos agora viralizam em minutos, alcançando públicos diversos e aumentando o alcance dessas especulações.
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Embora as profecias e interpretações sobre o fim do mundo ganhem visibilidade, líderes religiosos costumam aconselhar prudência.
Para muitos, o foco deve estar na preparação espiritual e, na prática da fé, e não em cálculos sobre datas e sinais.
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