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Especialistas revelam solução prática para tirar aquela música chiclete da cabeça

Pesquisa revelou que mascar chiclete pode ajudar a esquecer aquela música que fica em loop na mente

José Adryan

04/07/2025 às 21:35

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O fenômeno da música chiclete existe pelo menos desde o século 19

O fenômeno da música chiclete existe pelo menos desde o século 19 | Freepik

Se aquela música chiclete não sai da sua cabeça por nada, talvez a solução esteja bem aí, no bolso: um chiclete. 

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É isso que sugere um estudo da Universidade de Reading, no Reino Unido. A pesquisa mostrou que pessoas que mascaram goma depois de ouvir músicas com alto potencial de grudar na mente tendem a pensar menos nelas.

Estudos anteriores já indicavam que atividades como falar sozinho ou apenas mover o maxilar podiam interferir na memória de curto prazo e na nossa capacidade de "ouvir mentalmente". 

Mas, segundo a universidade, esta é a primeira vez que a relação entre mascar chiclete e música foi analisada diretamente.

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Método do estudo

“O fenômeno da música chiclete existe pelo menos desde o século 19, Edgar Allan Poe e Mark Twain já mencionaram isso em textos conhecidos”, explicou em nota o professor Phil Beaman, responsável pelo estudo. 

“A maioria das pessoas passa por isso por alguns minutos, mas há casos em que dura dois ou três dias. A ideia era investigar se um gesto simples poderia ajudar”, complementou Beaman.

Ao todo, 98 voluntários participaram do experimento. Eles ouviram músicas como Play Hard, de David Guetta, e Payphone, do Maroon 5. Depois, receberam a orientação de não pensar nas faixas durante os minutos seguintes.

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Caso a melodia voltasse à mente, deveriam apertar um botão. O resultado: quem estava mascando chiclete relatou bem menos lembranças involuntárias das músicas do que o grupo que não usou goma.

Publicado no Quarterly Journal of Experimental Psychology, o estudo sugere que o simples ato de mascar pode ajudar a bloquear pensamentos "intrusos". 

Tratamento e concentração

“Interferir no nosso ‘diálogo interno’ com algo como a goma de mascar, ou talvez uma versão mais avançada disso, pode ter aplicações mais amplas”, disse Beaman. 

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Ele destaca, no entanto, que ainda são necessárias mais pesquisas para saber se isso teria efeito em quadros como o transtorno obsessivo-compulsivo.

A própria universidade já havia apontado, em um estudo de 2009, que praticamente qualquer música tem potencial para “grudar na cabeça”, um fenômeno tão comum quanto difícil de evitar.

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