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Essa cidade no litoral de SP tem mais de 250 mil pombos; entenda os riscos à saúde

Estudo revela presença de 250 mil aves e riscos graves à saúde da população

Pedro Morani

22/08/2025 às 18:41

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A proporção é praticamente de um pombo por habitante, confira!

A proporção é praticamente de um pombo por habitante, confira! | Freepik

Um levantamento em um município do litoral de SP trouxe um dado alarmante: a cidade enfrenta uma superpopulação de pombos. Além da sujeira, as aves carregam fungos e bactérias capazes de transmitir doenças sérias.

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Em Guarujá, essa discussão ganhou mais força após uma pesquisa identificar cerca de 250 mil aves circulando pela cidade
Em Guarujá, essa discussão ganhou mais força após uma pesquisa identificar cerca de 250 mil aves circulando pela cidade
Sob supervisão, eles coletaram fezes de pombos em diversos pontos da cidade, incluindo praias e bairros centrais
Sob supervisão, eles coletaram fezes de pombos em diversos pontos da cidade, incluindo praias e bairros centrais
A investigação em Guarujá faz parte de uma série de estudos realizados desde 1995 pela mesma equipe (Fotos: Youtube/Reprodução)
A investigação em Guarujá faz parte de uma série de estudos realizados desde 1995 pela mesma equipe (Fotos: Youtube/Reprodução)

A pesquisa foi conduzida por especialistas da Universidade Santa Cecília ao longo de três anos e analisou bairros, praias e o distrito de Vicente de Carvalho.

Os pombos sempre dividiram opiniões. Para alguns, simbolizam paz. Para outros, representam sujeira e risco de contaminação. Em Guarujá, essa discussão ganhou mais força após uma pesquisa identificar cerca de 250 mil aves circulando pela cidade.

O levantamento mostrou que o excesso de pombos pode se transformar em um problema de saúde pública. As fezes dos animais estão contaminadas com microrganismos que oferecem perigo real para quem tem contato direto ou indireto com elas.

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Riscos das fezes secas

As análises mostraram que as fezes contêm bactérias e fungos que podem causar conjuntivite, dermatite e enterite. O risco aumenta quando o material está seco, pois pode liberar partículas que afetam o sistema respiratório.

Segundo os pesquisadores, a recomendação é clara: sempre molhar as fezes antes de removê-las e utilizar equipamentos de proteção, como máscara, óculos e luvas. Essa medida simples reduz a chance de contaminação.

Como foi feita a pesquisa

O estudo durou três anos e contou com a participação de 85 alunos do curso de Ciências Biológicas da Unisanta. Sob supervisão, eles coletaram fezes de pombos em diversos pontos da cidade, incluindo praias e bairros centrais.

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A coleta seguia um método prático: os pesquisadores colocavam plásticos no chão com alimentos para atrair as aves. Assim, conseguiam recolher rapidamente o material e levá-lo ao laboratório para análise.

Soluções possíveis

Para lidar com a hiperpopulação, os especialistas defendem medidas ecológicas. Entre elas, o uso de anticoncepcionais para aves, que ajudariam a controlar o crescimento sem prejudicar o equilíbrio ambiental.

Apesar disso, o tema segue polêmico. Muitos moradores reclamam da sujeira e chegam a adotar métodos radicais, como armadilhas e tiros de chumbinho. Já outros preferem alimentar os pombos, reforçando a imagem das aves como símbolo de paz.

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Alerta para a toxoplasmose

Outro ponto de atenção é o consumo da carne de pombo. Em algumas regiões, esse hábito ainda existe e pode transmitir toxoplasmose, doença grave que pode causar emagrecimento, aborto e até cegueira.

Os pesquisadores alertam que a única forma de evitar esse risco é não consumir o animal. Mesmo o preparo da carne não garante a eliminação total dos agentes causadores da doença.

Histórico de pesquisas

A investigação em Guarujá faz parte de uma série de estudos realizados desde 1995 pela mesma equipe. Antes, os pesquisadores já haviam analisado as cidades de Santos, São Vicente e Praia Grande.

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Esses levantamentos têm sido bem recebidos por centros de pesquisa e estudiosos, que veem nos dados uma forma de entender os desafios urbanos envolvendo animais e saúde pública no mundo moderno.

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