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Mulher mergulha com tubarões sem proteção e o desfecho é inacreditável

Conhecida como 'dançarina dos tubarões' revela o segredo para deixar as feras mansinhas

Jenny Perossi

25/09/2025 às 18:44  atualizado em 25/09/2025 às 18:45

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Foggy Eyes virou praticamente um pet depois que a especialista retirou um anzól de dentro de sua boca

Foggy Eyes virou praticamente um pet depois que a especialista retirou um anzól de dentro de sua boca | Imagem: Reprodução Youtube

Tubarões são animais perigosos, e não faltam manchetes sobre banhistas perdendo membros e até morrendo vítimas dessas feras marinhas. Mas essa mulher, conhecida como ‘dançarina dos tubarões’ enfrenta eles sem proteção e acalma eles fazendo apenas carinho.

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Distribuição das ampolas em um tubarão-tigre. Imagem: Albert kok/Wikimedia Commons
Distribuição das ampolas em um tubarão-tigre. Imagem: Albert kok/Wikimedia Commons
Distribuição das ampolas de Lorenzini em tubarões. Imagem: Wikimedia Commons
Distribuição das ampolas de Lorenzini em tubarões. Imagem: Wikimedia Commons
Foggy Eyes virou praticamente um pet depois que a especialista retirou um anzól de dentro de sua boca. Imagem: Reprodução Youtube
Foggy Eyes virou praticamente um pet depois que a especialista retirou um anzól de dentro de sua boca. Imagem: Reprodução Youtube

A italiana Cristina Zenato possui 47 anos e é conservacionista na Grande Bahama, a quarta maior ilha das Bahamas. Ela é frequentemente gravada mergulhando no fundo do mar para tirar anzóis presos nas barbatanas dessas feras de até dois metros e meio.

O processo de retirada dos anzóis, logicamente, causa dor nos tubarões, mas Zenato não possui medo, já que treinou a técnica de acalmar essas feras como ninguém. Entenda como a mergulhadora faz para não ser mordida.

Carinho ao redor da boca

Para acalmar os tubarões, e deixá-los em uma espécie de “transe” temporário, Zenato afaga os tubarões nas ampolas de Lorenzini, glândulas gelatinosas que os tubarões possuem abaixo da pele ao redor da boca e no nariz.

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Essas ampolas formam uma rede sensorial que serve para os tubarões detectarem mudanças sutis de temperatura, salinidade e até correntes elétricas. As feras usam essas glândulas para a caça, já que qualquer movimento da presa gera alterações magnéticas, que seriam sentidos até no vácuo do espaço.

Mas por serem órgãos muito sensíveis, fazer carinho nessas ampolas deixa os tubarões sensivelmente sobrecarregados, e alguns até viram de cabeça para baixo por cerca de 15 minutos. Tempo o suficiente para a especialista retirar os anzóis de suas barbatanas.

A voz da experiência

Zenato lembra de um momento emocionante: a primeira vez que botou um tubarão para dormir como um bebê foi logo em seu segundo mergulho.

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“Essa grande fêmea nadou diretamente para o meu colo. Esse tubarão de 2,4 metros simplesmente nadou em minha direção e descansou a cabeça em mim. Comecei a chorar dentro da minha máscara porque foi tão incrível, tão único.”

Zenato se orgulha dos mais de 200 anzóis que coleciona trabalhando no ramo, e hoje possui tanta confiança no próprio taco que chega a colocar o braço dentro da boca das feras para retirar os engodos.

Veja o vídeo impressionante de Cristina Zenato “dançando” com um cardume inteiro de tubarões de uma só vez.

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