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William Bonner fatura R$ 2,3 milhões mensais como jornalista, profissão que não exige diploma no Brasil desde 2009 | Imagem gerada por IA
Você sabia que é possível trabalhar como jornalista no Brasil sem ter diploma universitário? Apesar disso, a profissão ainda pode render salários altíssimos — como o de William Bonner, que chega a R$ 2,3 milhões por mês, segundo portal.
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Desde 2009, uma decisão do Supremo Tribunal Federal derrubou a obrigatoriedade do diploma para exercer o jornalismo. Na prática, qualquer pessoa pode atuar na área, desde que tenha habilidade e oportunidades.
A decisão foi tomada por 8 votos a 1 e alterou uma regra que existia desde a década de 1960. Segundo os ministros, a exigência de diploma violava a liberdade de expressão e o direito à informação.
“A Constituição não exige diploma para o exercício da profissão de jornalista”, afirmou o relator do caso na época. Com isso, o mercado se abriu para comunicadores com formações diversas ou até mesmo sem curso superior.
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Embora muitos jornalistas enfrentem salários baixos, há casos que fogem à regra. O principal exemplo é o de William Bonner, âncora do Jornal Nacional, que recebe cerca de R$ 2,3 milhões por mês.
O valor é impressionante, mas reflete décadas de carreira, visibilidade nacional e atuação em horário nobre. Não é a realidade da maioria dos jornalistas no Brasil, mas mostra o potencial da profissão.
Mesmo grandes jornais, como a Folha de S. Paulo, já não exigem mais diploma em seus processos seletivos. Em programas de trainee, o foco é mais na habilidade de escrita e na capacidade analítica.
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Esse cenário reforça a ideia de que o talento e a prática contam mais do que a formação acadêmica. Para muitos, isso representa uma porta de entrada mais acessível ao mercado de comunicação.
Apesar da ausência de exigência formal, a concorrência é intensa. Com a popularização das redes sociais e plataformas digitais, muitos aspirantes a jornalista atuam de forma autônoma, como influenciadores ou produtores de conteúdo.
O mercado valoriza quem domina técnicas de apuração, redação e, cada vez mais, habilidades digitais como SEO e edição de vídeo. Portanto, investir em qualificação prática continua sendo fundamental.
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Histórias de sucesso como a de Bonner são raras, mas mostram que há espaço para quem se destaca. A combinação de talento, persistência e boas oportunidades pode levar a carreiras promissoras, mesmo sem diploma universitário.
Para quem sonha em entrar na área, o caminho é começar pequeno, criar portfólio e, se possível, buscar experiências em veículos ou projetos de comunicação. A paixão por contar histórias ainda é o principal motor.
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