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Região da América Latina tem mais petróleo que a Arábia Saudita, mas produz 12 vezes menos

Mesmo com tanto potencial, a região muito próxima ao Brasil não consegue despontar

Pedro Morani

18/07/2025 às 05:48

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Entenda o porquê essa região de petróleo não consegue avançar na extração

Entenda o porquê essa região de petróleo não consegue avançar na extração | Imagem gerada por IA

Muito perto do Brasil, existe uma região petrolífera consolidada na Venezuela. Mesmo tendo a maior reserva de petróleo do mundo, a região sofre com as sanções econômicas e políticas que o país vem enfrentando. 

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O Cinturão Petrolífero do Orinoco fica localizado na parte leste da Venezuela
O Cinturão Petrolífero do Orinoco fica localizado na parte leste da Venezuela
Mesmo sendo a maior reserva do mundo, sua produtividade é bem baixa
Mesmo sendo a maior reserva do mundo, sua produtividade é bem baixa
Durante uma trégua nas sanções, foi possível que empresas estrangeiras negociassem com o país (Imagens geradas por IA)
Durante uma trégua nas sanções, foi possível que empresas estrangeiras negociassem com o país (Imagens geradas por IA)


Comparativamente, o Cinturão Petrolífero do Orinoco, na Venezuela, possui mais de 300 bilhões de barris, enquanto a Arábia Saudita, reconhecida pelas suas grandes reservas, em todo o seu território tem 267 bilhões de barris. 

O cinturão, que ocupa aproximadamente 56 mil quilômetros quadrados, fica à margem do rio Orinoco, no leste do país. O diferencial dessa reserva, para além do seu extenso território, é o tipo de petróleo pesado e extrapesado que ela tem. 

Esse tipo de petróleo é de difícil extração e exige um refinamento mais caro para ser transformado em produtos rentáveis, como a gasolina e o diesel. 

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Mesmo com tanto produto, a Venezuela não consegue produzir 

O cinturão foi descoberto por uma empresa estadunidense de Nova Jersey, a Standard Oil, que perfurou o primeiro poço. Mesmo sendo conhecida há tanto tempo, a reserva continua sendo a maior do mundo. 

Ela não consegue prosperar por diversas questões. Há anos, a Venezuela sofre com sanções econômicas e políticas, além dos problemas técnicos da extração. Em sua melhor fase, a Venezuela chegou a produzir três milhões de barris por dia. 

Um momento de trégua 

Em 2023, durante seis meses, os Estados Unidos retiraram as sanções sobre a Venezuela, o que atraiu algumas empresas internacionais de volta ao Cinturão.

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Mesmo com o retorno das sanções, as empresas internacionais podem recorrer a licenças individuais, o que ajuda a aquecer a economia do país que ainda é muito dependente do recurso fóssil. 

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