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Estudo revela que barbas acumulam mais bactérias que pelos de cães

Pesquisadores encontraram bactérias associadas a infecções urinárias e sanguíneas nos pelos faciais masculinos

José Adryan

23/09/2025 às 14:33

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Pelos de cachorros passam menos organismos infecciosos quer barbas masculinas

Pelos de cachorros passam menos organismos infecciosos quer barbas masculinas | Freepik

Para quem não abre mão da barba, a notícia não é das melhores: segundo uma pesquisa publicada na revista European Radiology, os pelos faciais de homens apresentam maior quantidade de microrganismos capazes de causar doenças do que os pelos de cães.

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Alguns exames em animais são feitos em hospitais comuns
Alguns exames em animais são feitos em hospitais comuns
O estudo revelou que as barbar masculinas podem deixar mais bactérias onde passam que pelos de cachorros (Fotos: Freepik)
O estudo revelou que as barbar masculinas podem deixar mais bactérias onde passam que pelos de cachorros (Fotos: Freepik)

Os cientistas apontam que, entre os patógenos detectados, está a Enterococcus faecalis, uma bactéria intestinal ligada a infecções urinárias. Outro micróbio comum identificado foi o Staphylococcus aureus, que pode provocar quadros graves ao atingir a corrente sanguínea.

Por que a pesquisa foi feita

O estudo buscava avaliar possíveis riscos de contaminação em aparelhos de ressonância magnética (RM) usados tanto em humanos quanto em animais.

Como exames veterinários de pequeno porte muitas vezes são feitos em equipamentos de hospitais humanos, os pesquisadores decidiram investigar se havia diferença na presença de bactérias em homens barbudos e em cães.

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O resultado surpreendeu os cientistas. Ainda assim, eles não recomendaram a retirada da barba apenas com base nesses achados, ressaltando que mulheres podem apresentar níveis semelhantes de carga bacteriana.

Como foi conduzido o estudo

Os pesquisadores coletaram amostras de pele e saliva de 18 homens barbudos, com idades entre 18 e 76 anos, que não haviam sido hospitalizados no último ano. Também analisaram 30 cães de diferentes raças, recolhendo material de áreas onde geralmente aparecem infecções de pele.

Depois dos exames, foram retiradas amostras diretamente dos aparelhos de RM utilizados, a fim de verificar se ocorria transferência de bactérias entre homens e animais.

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O foco da análise era identificar colônias de bactérias capazes de causar doenças em humanos. Embora o receio inicial fosse em relação aos micróbios dos cães, os dados mostraram que os homens deixavam muito mais patógenos nos equipamentos.

Quem é mais sujo?

Todos os 18 homens avaliados apresentaram elevadas quantidades de microrganismos tanto na pele quanto na saliva.

Entre os cães, 23 dos 30 tiveram resultado positivo. Além disso, sete homens e quatro animais mostraram presença de microrganismos oportunistas, capazes de causar infecções ao colonizar determinadas partes do corpo.

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As bactérias mais recorrentes foram a E. faecalis e a S. aureus, esta última presente em até metade da população adulta, mas que pode provocar sérias complicações ao alcançar a corrente sanguínea.

Apesar da maior carga bacteriana observada nos homens, os autores destacam que isso não significa necessidade de raspar a barba. O estudo reforça, principalmente, a importância de higienizar os equipamentos médicos usados em hospitais, já que os seres humanos podem contaminar mais do que se supunha.

Como resumiu o pesquisador Andreas Gutzeit, da Hirslanden Clinic, na Suíça, em entrevista ao Daily Mail: “Com base nesses resultados, os cães podem ser considerados limpos se comparados aos barbudos”.

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