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Estudo revela sinais sutis que pessoas arrogantes tentam esconder

Atitudes defensivas, busca por reconhecimento e sensação de invulnerabilidade formam um padrão de arrogância que costuma passar batido

Gabriela Barbosa

12/12/2025 às 19:15

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Novo estudo mostra como indivíduos e grupos camuflam atitudes de superioridade

Novo estudo mostra como indivíduos e grupos camuflam atitudes de superioridade | Freepik

Nem sempre a arrogância aparece em frases duras ou gestos explícitos. Segundo um estudo da Cardiff University, publicado em 2023, alguns sinais discretos podem revelar quando alguém tenta sustentar uma imagem de superioridade, mesmo sem admitir isso.

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A arrogância nem sempre é explícita e pode aparecer em sinais discretos, como atitudes defensivas e expectativa de tratamento especial
A arrogância nem sempre é explícita e pode aparecer em sinais discretos, como atitudes defensivas e expectativa de tratamento especial
Um dos indícios mais comuns é transformar conversas em competição, com necessidade de vencer discussões, interromper falas e exigir reconhecimento
Um dos indícios mais comuns é transformar conversas em competição, com necessidade de vencer discussões, interromper falas e exigir reconhecimento
Em grupos, esse padrão pode virar um "escudo identitário", quando críticas externas são tratadas como ameaça e a certeza absoluta toma o lugar do diálogo
Em grupos, esse padrão pode virar um "escudo identitário", quando críticas externas são tratadas como ameaça e a certeza absoluta toma o lugar do diálogo
Em empresas, a arrogância surge como cultura de invulnerabilidade, com decisões sem transparência, segredo interno e a sensação de que não precisam prestar contas (Fotos: Freepik)
Em empresas, a arrogância surge como cultura de invulnerabilidade, com decisões sem transparência, segredo interno e a sensação de que não precisam prestar contas (Fotos: Freepik)

A pesquisa “Intellectual Arrogance: Individual, Group-Based, and Corporate” indica que atitudes defensivas e expectativas de tratamento especial ajudam a identificar esse traço.

A autora, Alessandra Tanesini, explica que pessoas arrogantes podem agir como se certas regras não valessem para elas, mesmo quando afirmam não se considerar superiores.

Entre os sinais mais comuns observados no estudo, aparecem:

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  • Reação ruim a críticas e necessidade constante de validação;
  • Impulso de transformar conversas em disputa;
  • Interrupções, correções irrelevantes e exigência de reconhecimento;
  • Interpretação de críticas como ameaça ao status do grupo;
  • Cultura corporativa de segredo e decisões sem transparência.

Quando a competição vira defesa emocional

Pessoas que dependem de elogios para se sentir bem tendem a reagir mal a críticas. O estudo aponta que, nesses casos, a arrogância funciona como defesa emocional, usada para proteger a autoestima abalada por comparações constantes.

A análise mostra que esse padrão aparece em comportamentos comuns, como a necessidade de vencer discussões, mesmo quando não há disputa real. Isso inclui interromper falas, corrigir detalhes irrelevantes e exigir reconhecimento.

Segundo Tanesini, esse tipo de arrogância nasce do que ela chama de soberbia, marcada por impulsos competitivos e pela tentativa de garantir posição superior em qualquer interação social. Em alguns casos, essa postura também pode caminhar junto com a dificuldade de se desculpar e admitir falhas.

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A arrogância que surge dentro dos grupos

A pesquisa também mostra que a arrogância pode surgir em grupos sociais ou profissionais. Nesses casos, ela não aparece como traço isolado, mas como defesa do grupo para manter seu status.

Isso ocorre quando críticas externas são interpretadas como ameaças à identidade coletiva, levando integrantes a adotar postura de certeza absoluta, mesmo diante de evidências contrárias.

Tanesini explica que esse processo funciona como um “escudo identitário”, no qual a arrogância serve para preservar uma sensação de autoridade e evitar mudanças percebidas como perda de poder.

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Como corporações podem parecer invulneráveis

Além dos indivíduos, o estudo revela que organizações inteiras podem agir de forma arrogante quando criam culturas de segredo ou sugerem que não precisam prestar contas.

A autora cita comportamentos como assumir riscos exagerados, agir como se não devessem explicações e promover decisões internas sem transparência, criando a impressão de superioridade institucional.

Para Tanesini, isso ocorre quando estruturas internas reforçam a ideia de invulnerabilidade. Mesmo sem intenção explícita, a organização transmite a mensagem de que suas escolhas valem mais que os impactos externos.

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