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Impressão artística do TRAPPIST-1e | Imagem: NASA/JPL-Caltech
Cientistas que investigam o espaço estão sempre de olho em novos indícios que possam indicar que a vida fora da Terra existe ou poderia existir. E o planeta de nome TRAPPIST-1e, pode ser um candidato.
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Além dos fatores que fazem dele um possível lar de vida extraterrestre, outro fator chama atenção: a proximidade com o sistema solar. Bem, proximidade em termos cósmicos, pois ele está a “apenas” 40 anos-luz de nós.
Entenda o que faz desse planeta um grande promissor para abrigar vida, onde ele está localizado e quais são os próximos passos da investigação.
Esse é o nome científico que damos para os planetas que ficam fora do sistema solar, orbitando outras estrelas. A NASA já confirmou a existência de mais de 6 mil exoplanetas somente na nossa galáxia.
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Mas, considerando que o número de estrelas na nossa galáxia está na ordem das centenas de bilhões, e que toda estrela pode ter um ou vários planetas ao redor, as estimativas calculam trilhões de exoplanetas somente na Via Láctea.
O sistema TRAPPIST-1, formado por uma anã vermelha orbitada por sete planetas, é considerado próximo de nós quando comparado ao tamanho da galáxia, que possui 105 mil anos-luz de diâmetro.
O planeta TRAPPIST-1e está na zona habitável, ou seja, numa distância de sua estrela em que a temperatura é amena o suficiente para a água ser encontrada em estado líquido. A vida, até onde sabemos, só consegue se desenvolver na presença ou em meio aquoso.
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Além disso, pesquisas recentes da equipe de Ryan MacDonald, da Universidade de St. Andrews no Reino Unido, mostrou que esse exoplaneta pode ter uma atmosfera parecida com a nossa.
A possível descoberta foi feita com base em observações do telescópio James Webb e divulgada no The Astrophysical Journal Letters. Os resultados conclusivos, contudo, necessitam de mais observação e provavelmente devem sair em 2026.
Caso seja confirmado que o planeta possui uma atmosfera densa em nitrogênio, como é a nossa aqui no planeta Terra, o próximo passo é buscar por gases que retenham calor, como o metano e o dióxido de carbono, e estimar a temperatura de sua superfície.
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Caso o planeta possua temperatura semelhante à da Terra, as chances dele abrigar vida sobem bastante. Mas os cientistas ainda não conseguem sequer afirmar a existência da atmosfera ainda.
O processo científico é lento, mas cada pequena descoberta é um passo a mais na direção de novidades incríveis.
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