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Médico alemão tenta relacionar carne e leite bovino a câncer | Reprodução YouTube | Universidad de Antioquia
A carne vermelha, assim como os ovos, sempre foi alvo de críticas de devido ao seu teor de gordura. Embora a OMS tenha flexibilizado um pouco as restrições ao consumo dos ovos, o que permitiu o consumo excessivo por semanas ou até mesmo dias.
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Porém, a carne vermelha possui uma história diferente. Harald zur Hausen, cientista e médico alemão vencedor do Prêmio Nobel de Medicina de 2008, afirmou ao jornal El País em 2017 que “O consumo de carne bovina é definitivamente um fator de risco significativo para o câncer de cólon”.
Japão e Coreia do Sul têm as taxas mais altas, enquanto a Índia a mais baixa “porque eles quase não consomem carne bovina” disse. Para o hinduísmo, religião com grande força na Índia, a vaca é sagrada, ela carrega o significado de Mãe Terra, vida e fertilidade, um animal sagrado.
Estudos recentes associam o consumo de carne vermelha a um maior risco de câncer devido componentes como ferros, heme (anel porfirínico complexado com ferro ferroso) compostos formados durante o cozimento da carne.
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Hausen não se limita a carne vermelha, o leite é outra preocupação do médico: “Aparentemente, nosso gado é um claro fator de risco, e precisamos ter mais cuidado durante a amamentação”, comentou.
Para ele, é possível que o leite aumente a probabilidade de desenvolvimento de células malignas ou doenças degenerativas, como esclerose múltipla ou Parkinson.
Especialistas da equipe de Hausen no Centro Alemão de Pesquisa do Câncer (DKFZ), sediado em Heidelberg apresentaram outros agentes infecciosos como fatores de risco para o câncer em 2019.
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O sistema imunológico humano só está maduro após cerca de ano de vida. Por isso, os pesquisadores suspeitam que os bebês são infectados precocemente através da alimentação com produtos lácteos bovinos.
Os patógenos induzem uma reação inflamatória crônica em alguns tecidos, como intestino e mama, o que pode provocar a formação de câncer no tecido circundante. A doença, só se manifesta décadas depois da infecção.
**Texto com informações do portal Men´s Health.
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