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Cada gato é único. Enquanto alguns são naturalmente mais sociáveis, outros preferem observar à distância. | Reprodução IA
Conhecidos pela sua independência e pelo temperamento reservado, os gatos mostram que podem ser muito mais próximos dos humanos do que você imagina.
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Segundo pesquisas detalhadas que a Gazeta te mostrará a seguir, foi comprovado que, assim como os cães, os felinos também ativam a produção de ocitocina durante interações com seus tutores.
A ocitocina é mais conhecido como um “hormônio do amor”, é ele que controla todos os nossos sentimentos e prazeres que temos.
Conforme a neurocientista Laura Elin Pigott, professora da London South Bank University, a ocitocina é responsável por regular vínculos sociais, confiança e até reduzir o estresse.
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O hormônio, associado ao cuidado entre mães e filhos, também aparece quando humanos acariciam seus gatos.
Estudos realizados no Japão em 2021 mostraram que poucos minutos de carinho, com voz suave e toques delicados, já foram suficientes para elevar os níveis da substância na saliva dos participantes.
Outro trabalho, de 2002, indicou que a presença do hormônio também ajuda a diminuir o cortisol, ligado ao estresse, além de baixar a pressão arterial e reduzir a dor.
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Mais recentemente, cientistas observaram que quando os próprios gatos iniciam o contato – como sentar no colo ou se encostar no dono – os níveis de ocitocina sobem em ambos.
Já interações forçadas, como abraços insistentes, podem gerar efeito contrário, reduzindo o hormônio e aumentando a ansiedade do animal.
Os sinais de afeto felino são discretos e, muitas vezes, passam despercebidos. Entre os gestos mais comuns estão:
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Alguns gatos ainda demonstram confiança ao rolar de barriga para cima ou ao lamber a pele e o cabelo dos donos, comportamento que remete à higiene compartilhada entre animais próximos.
As comparações ajudam a entender por que os gatos parecem mais reservados. Em um experimento de 2016, após dez minutos de brincadeira, cães tiveram aumento médio de 57% nos níveis de ocitocina, contra 12% em gatos.
Isso se explica pela evolução: enquanto os cães descendem de animais de matilha, os gatos têm origem em caçadores solitários, que não dependiam de laços sociais para sobreviver.
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Por isso, a confiança dos felinos costuma ser conquistada de forma gradual e depende do respeito ao espaço individual.
Algumas atitudes simples podem aproximar os gatos de seus donos:
Cada gato é único. Enquanto alguns são naturalmente mais sociáveis, outros preferem observar à distância. Entender suas preferências – como um local favorito da casa, um brinquedo específico ou um tipo de carinho – é fundamental para fortalecer a relação.
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No fim, a ciência mostra que o vínculo entre humanos e gatos existe, mas precisa ser construído com paciência, respeito e atenção aos sinais que os felinos dão no dia a dia.
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