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Homem ficou 53 anos internado em hospital psiquiátrico por engano

András Toma passou mais de meio século em um hospital sem que ninguém entendesse quem ele era

Gabriela Barbosa

24/08/2025 às 09:35

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Descubra como um soldado húngaro só voltou para casa após 53 anos, após um detalhe inesperado revelar sua identidade

Descubra como um soldado húngaro só voltou para casa após 53 anos, após um detalhe inesperado revelar sua identidade | Reprodução/Youtube

Imagine viver mais de meio século em um hospital psiquiátrico sem que ninguém saiba quem você é. Essa foi a realidade de András Toma, soldado húngaro desaparecido durante a Segunda Guerra Mundial.

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András Toma foi capturado por tropas soviéticas em 1945
András Toma foi capturado por tropas soviéticas em 1945
Ele tinha apenas 19 anos quando desapareceu na guerra
Ele tinha apenas 19 anos quando desapareceu na guerra
O soldado foi levado para um campo de prisioneiros na Rússia
O soldado foi levado para um campo de prisioneiros na Rússia
Após adoecer, acabou internado em um hospital militar
Após adoecer, acabou internado em um hospital militar
Dois anos depois, foi transferido para um hospital psiquiátrico
Dois anos depois, foi transferido para um hospital psiquiátrico
Sem documentos e sem falar russo, não conseguiu se identificar
Sem documentos e sem falar russo, não conseguiu se identificar
Funcionários acreditavam que ele falava uma língua inventada
Funcionários acreditavam que ele falava uma língua inventada
Em 1954, Toma foi declarado morto pelo governo da Hungria
Em 1954, Toma foi declarado morto pelo governo da Hungria
Ele passou 53 anos vivendo isolado em um sanatório soviético
Ele passou 53 anos vivendo isolado em um sanatório soviético
Em 2000, um linguista reconheceu que ele falava húngaro
Em 2000, um linguista reconheceu que ele falava húngaro
Um exame de DNA confirmou sua identidade perdida
Um exame de DNA confirmou sua identidade perdida
De volta à Hungria, foi recebido como herói em sua cidade natal
De volta à Hungria, foi recebido como herói em sua cidade natal
András morreu em 2004, aos 79 anos, após quatro anos com a família (Fotos: Reprodução/Youtube)
András morreu em 2004, aos 79 anos, após quatro anos com a família (Fotos: Reprodução/Youtube)

Internado e esquecido, András só foi reconhecido décadas depois, quando um visitante inesperado entendeu algo que todos ignoravam.

Isolado, sem documentos e sem falar a língua local, ele passou 53 anos vivendo entre paredes que pareciam não ter saída. A história só viria à tona no ano 2000.

Desaparecido na guerra

András Toma tinha 19 anos quando foi capturado por tropas soviéticas na Polônia. Como tantos outros soldados do Eixo, foi levado para um campo de prisioneiros na Rússia.

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A guerra terminou oficialmente em 1945, mas para ele, nada havia acabado. O que deveria ser o retorno para casa se transformou em um desaparecimento que ninguém conseguia explicar.

Na época, familiares e governo húngaro buscavam respostas, mas András simplesmente desapareceu do radar.

O hospital que se tornou prisão

Pouco depois, ele adoeceu e foi transferido para um hospital militar. Dois anos depois, acabou em um hospital psiquiátrico em Kotelnich, na Rússia.

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Sem documentos e sem falar russo, não conseguia se comunicar. Os funcionários não tentaram compreender sua situação e logo passaram a considerá-lo excêntrico.

Assim, o soldado foi esquecido, declarado morto em 1954, enquanto continuava vivo, isolado e incompreendido.

Anos de silêncio

Dentro do sanatório, András mantinha-se quieto. Seu dialeto húngaro era interpretado como inventado. Cada dia reforçava sua solidão.

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Ele já havia aceitado que passaria a vida inteira ali, sem nunca voltar para casa. A guerra, que havia terminado décadas antes, continuava silenciosa entre aquelas paredes.

Em 2000, um visitante mudou tudo. O linguista eslovaco Karol Moravčík percebeu que András falava húngaro. Finalmente, alguém compreendia suas palavras.

Exames de DNA confirmaram sua identidade, e seus irmãos puderam trazê-lo de volta para Nyiregyhaza, na Hungria. Após 53 anos, o soldado reencontrava a família e a vida que lhe fora negada.

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Uma nova vida tardia

Recebido como herói, András foi condecorado com medalhas e salários retroativos pelo tempo que esteve ausente. Passou os últimos anos com sua irmã, em paz e segurança, contrastando com décadas de isolamento e incompreensão.

Sua história tornou-se símbolo de resistência e prova de que, mesmo esquecidos, alguns heróis ainda podem ter justiça.

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