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Simulações com atraso nas comunicações e recursos limitados antecipam os desafios interplanetários | Freepik
A NASA está realizando uma das mais ambiciosas simulações de missão para Marte já vistas: o projeto CHAPEA Mission 1 (“Crew Health and Performance Exploration Analog”).
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O CHAPEA mantém quatro participantes isolados em habitat que reproduz condições marcianas, com atraso de comunicação, recursos limitados e ambiente controlado.
Os voluntários estão confinados num habitat impresso em 3D denominado “Mars Dune Alpha” dentro de um hangar no Johnson Space Center, em Houston, EUA.
O local foi construído para replicar a superfície de Marte, com solo avermelhado, cenografia de rochas e recursos limitados.
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Durante o período da missão, há atraso programado nas comunicações com a "Terra”, simulada para imitar a latência entre o Planeta Vermelho e nosso planeta.
Os participantes também enfrentam provocações de equipamento, simulações de passeios marcianos e restrições típicas de uma missão interplanetária.
Viver em Marte, supondo trabalhar, dormir e se locomover em ambiente hostil, exige preparação que vai além de foguetes e módulos.
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A simulação ajuda a entender fatores humanos essenciais: saúde física, desempenho psicológico, convivência em equipe e reação a imprevistos, tudo dentro de uma “rotina marciana” antecipada.
Além disso, o habitat inclui produção de alimentos limitados, compartilhamento de tarefas e manutenção de equipamentos reduzidos, aspectos que provavelmente farão parte de qualquer futura missão tripulada ao Planeta Vermelho.
Os organizadores da CHAPEA observam que o confinamento prolongado e o cenário de isolamento trazem impacto real sobre a motivação, a comunicação entre membros da tripulação e a necessidade de pausas e rituais psicológicos para manter o bem-estar.
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O ambiente reforça a importância de suporte psicológico e design de habitat focado não apenas em sobrevivência, mas em qualidade de vida.
Além disso, o simulado atraso de comunicação faz os participantes assumirem maior autonomia, simulando o regime que astronautas terão em Marte, onde a assistência terrestre será limitada pela distância e latência.
A NASA planeja mais edições da CHAPEA com durações maiores, diferentes cenários e participantes de diversos perfis. Esses exercícios permitirão refinar protocolos de missão, sistemas de suporte à vida e estratégias de saúde mental para longas viagens espaciais.
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No contexto de uma futura missão tripulada a Marte, aprendizados como esses são críticos: da estrutura física do habitat à rotina dos tripulantes, tudo será influenciado por fatores de isolamento, microgravidade, radiação e distância.
A NASA tem testado uma com lasers, uma forma segura de levar internet a locais muito distantes no universo, como outros planetas.
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