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Humanos em Marte? Voluntários já estão confinados há meses em simulação da NASA

Voluntários participam de confinamento de longa duração sob coordenação da NASA, visando missões tripuladas ao Planeta Vermelho

José Adryan

10/11/2025 às 12:30  atualizado em 10/11/2025 às 12:33

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Simulações com atraso nas comunicações e recursos limitados antecipam os desafios interplanetários

Simulações com atraso nas comunicações e recursos limitados antecipam os desafios interplanetários | Freepik

A NASA está realizando uma das mais ambiciosas simulações de missão para Marte já vistas: o projeto CHAPEA Mission 1 (“Crew Health and Performance Exploration Analog”).

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Verificação em solo terrestre ajuda a preparar humanos para viver e trabalhar em Marte
Verificação em solo terrestre ajuda a preparar humanos para viver e trabalhar em Marte
Estudos como CHAPEA reforçam que o sucesso em Marte dependerá tanto de engenharias quanto de saúde e convívio humano (Fotos: Reprodução/Youtube)
Estudos como CHAPEA reforçam que o sucesso em Marte dependerá tanto de engenharias quanto de saúde e convívio humano (Fotos: Reprodução/Youtube)

O CHAPEA mantém quatro participantes isolados em habitat que reproduz condições marcianas, com atraso de comunicação, recursos limitados e ambiente controlado.

Como funciona a simulação

Os voluntários estão confinados num habitat impresso em 3D denominado “Mars Dune Alpha” dentro de um hangar no Johnson Space Center, em Houston, EUA.

O local foi construído para replicar a superfície de Marte, com solo avermelhado, cenografia de rochas e recursos limitados.

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Durante o período da missão, há atraso programado nas comunicações com a "Terra”, simulada para imitar a latência entre o Planeta Vermelho e nosso planeta. 

Os participantes também enfrentam provocações de equipamento, simulações de passeios marcianos e restrições típicas de uma missão interplanetária.

Por que isso importa

Viver em Marte, supondo trabalhar, dormir e se locomover em ambiente hostil, exige preparação que vai além de foguetes e módulos. 

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A simulação ajuda a entender fatores humanos essenciais: saúde física, desempenho psicológico, convivência em equipe e reação a imprevistos, tudo dentro de uma “rotina marciana” antecipada.

Além disso, o habitat inclui produção de alimentos limitados, compartilhamento de tarefas e manutenção de equipamentos reduzidos, aspectos que provavelmente farão parte de qualquer futura missão tripulada ao Planeta Vermelho.

O que já se aprendeu

Os organizadores da CHAPEA observam que o confinamento prolongado e o cenário de isolamento trazem impacto real sobre a motivação, a comunicação entre membros da tripulação e a necessidade de pausas e rituais psicológicos para manter o bem-estar.

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O ambiente reforça a importância de suporte psicológico e design de habitat focado não apenas em sobrevivência, mas em qualidade de vida.

Além disso, o simulado atraso de comunicação faz os participantes assumirem maior autonomia, simulando o regime que astronautas terão em Marte, onde a assistência terrestre será limitada pela distância e latência.

Próximos passos e implicações para missões reais

A NASA planeja mais edições da CHAPEA com durações maiores, diferentes cenários e participantes de diversos perfis. Esses exercícios permitirão refinar protocolos de missão, sistemas de suporte à vida e estratégias de saúde mental para longas viagens espaciais.

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No contexto de uma futura missão tripulada a Marte, aprendizados como esses são críticos: da estrutura física do habitat à rotina dos tripulantes, tudo será influenciado por fatores de isolamento, microgravidade, radiação e distância.

A NASA tem testado uma com lasers, uma forma segura de levar internet a locais muito distantes no universo, como outros planetas.

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