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Testemunhe a impressionante transformação de Dona Zélia, da sujeira extrema à casa dos sonhos | Reprodução/YT/Diárias do Gui
Uma história de superação e esperança emerge de Santo André. Dona Zélia, de 63 anos, diagnosticada com acumulação compulsiva, vivia em condições caóticas e estarrecedoras. O apoio de uma equipe dedicada e a mobilização de voluntários reescreveu seu destino, entregando-lhe uma casa nova e digna.
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A situação da idosa era insustentável. A residência, antes um lar acolhedor, tornou-se inabitável, abarrotada de lixo e objetos acumulados. Isso impedia tarefas básicas e representava risco à sua saúde, segurança, além de afetar a vizinhança.
O cenário de desolação durou cerca de três anos. Nesse período, a senhora não percebia a gravidade do problema. A intervenção de sua família e o trabalho incansável de uma equipe foram cruciais para iniciar a limpeza e a reconstrução de seu espaço.
A casa de Dona Zélia revelava um ambiente precário. A cozinha, antes limpa, estava coberta por entulhos, impedindo o preparo de alimentos. Fogão e pia submersos eram inutilizáveis. A geladeira queimada impossibilitava o armazenamento de comida fresca.
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O cheiro insuportável no local dificultava a permanência. Havia fezes no banheiro e acúmulo de sujeira, indicando vaso entupido. Dona Zélia precisava improvisar sua higiene. Ela lamentava a dificuldade de manter a limpeza, um hábito que antes prezava e valorizava.
O quarto da senhora também era tomado por lixo, restando pouco espaço para sua cama e uma TV quase invisível. O ambiente era extremamente quente, intensificando o desconforto. Dona Zélia expressava dor e dificuldade física para iniciar a retirada dos entulhos.
Ronaldo, filho de Dona Zélia, buscou ajuda, descrevendo a agressividade da mãe ao tentar intervir. A equipe iniciou os trabalhos retirando o lixo da frente da casa. Esse esforço rapidamente encheu um caminhão, indicando a dimensão do desafio à frente.
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Mesmo com a casa ainda cheia, o cheiro já era mais forte, perceptível à vizinhança. Foram encontrados itens como serra enferrujada, sapatos antigos, vidros e potes de comida vencida. Maionese e feijão, misturados, aumentavam o acúmulo de entulhos.
Durante o processo, os riscos eram evidentes. A quantidade de lixo era tamanha que, ironicamente, parecia sustentar a estrutura da casa. A preocupação de que a residência pudesse desabar, à medida que os entulhos fossem removidos, era constante. O trabalho tornou-se complexo e perigoso.
O trabalho de retirada do lixo foi exaustivo, durando mais de 16 horas. Mais de 50 toneladas de material foram removidas. Apesar do cansaço e da resistência inicial de Dona Zélia, que chamava seus pertences de "minhas coisas", a equipe prosseguiu com o objetivo.
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Após a remoção completa do lixo, ficou claro: a estrutura da casa estava seriamente comprometida. A demolição da residência, não prevista, tornou-se uma necessidade. Este ponto de virada simbolizou a derrubada do passado e a construção de um novo futuro para ela.
A nova fase representou um recomeço para Dona Zélia. O projeto incluiu construção de paredes, pintura e móveis novos. Tudo visava criar um lar confortável e digno. A comunidade e a família abraçaram a causa, contribuindo para que essa transformação se tornasse realidade.
Graças a doações, incluindo 140 mil reais de uma família, e o apoio de uma "vaquinha" popular, a casa de Dona Zélia foi reconstruída. O processo de construção foi intenso, com a equipe mobilizada para entregar o tão sonhado novo lar em Santo André.
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Ao ver sua nova casa, Dona Zélia expressou imensa felicidade e gratidão. Ela destacou a geladeira nova, que permitirá armazenar alimentos, e o sofá para assistir TV. A casa possui ventilação adequada e um tanquinho, que ela tanto desejava. Um retorno à rotina de higiene e conforto.
O filho, Ronaldo, expressou sua alegria ao ver a mãe ter um lugar digno para morar. A nova casa representa uma "nova mente" para Dona Zélia. É um ambiente acolhedor que a ajudará a prosseguir com seu tratamento de saúde mental. A história serve como um poderoso exemplo.
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