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Quantidade de plástico assusta. | Imagem: Gerry & Bonni/Flickr
Uma ilha artificial maior que a França, entre a Califórnia e o Havaí, é um dos locais mais novos do mundo. Seu tamanho cada vez maior preocupa cientistas e ambientalistas do mundo inteiro.
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Com cerca de 160 mil km², a ilha é maior que a maioria dos países do mundo e pode ser vista até por satélite. Mas se engana quem pensa que esse território de plástico, chamado de Grande Porção de Lixo, pode ser de alguma serventia.
Saiba mais sobre esse imenso território sem terras e sem lei, e porque ele preocupa tanto os cientistas.
Todos os anos são despejados 1,3 milhão de toneladas de plástico nos oceanos, segundo dados da ONG Oceana. Esse lixo não se decompõe, e passa a poluir os oceanos para sempre.
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Devido às correntes marítimas, esses compostos se concentram em pontos específicos dos oceanos. Em cada um deles, cientistas já descobriram grandes acúmulos de detritos com mais de mil km². A do Pacífico Norte é apenas a maior delas.
Não é possível pisar ou visitar esses pontos, porque a concentração de plástico não é densa o suficiente para formar território. A ilha se assemelha a um grande sopão, e as manchas vistas de satélite não são nada bonitas.
Segundo uma matéria da BBC, 94% dos 1,8 trilhão de detritos da Grande Porção de Lixo do Pacífico são microplásticos, pequenas bolinhas de plástico que não se unem. Às vezes microscópicos, esse plástico não se liga a nada, e também não se decompõe.
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A ilhas de lixo seguem crescendo, já que o plástico proveniente das grandes cidades e redes de pesca segue sendo abandonado nos oceanos. As ilhas transitam pelos mares conforme o ciclo das correntes marítimas.
Apenas 0,01% dos resíduos da Ilha de Lixo do Pacífico não são plásticos. Já entre todo o material de polímero, a maior parte dos objetos é proveniente da pesca, como redes, linhas de nylon e armadilhas. A parcela mais significativa de todo esse plástico foi fabricada ainda nos anos 80.
A natureza tenta se integrar com esse ambiente formado por poluentes, e cientistas descobriram 46 espécies de invertebrados que habitam a mancha de lixo, formando um bizarro e distópico novo ecossistema marinho.
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