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Procedimento novo pode aumentar tamanho em até 10 centímetros | Imagem gerada por IA
Um procedimento bem peculiar ficou famoso após um influenciador colombiano de 29 anos desembolsar mais de R$ 857 mil para passar por uma cirurgia de alongamento de pernas, que pode acrescentar até dez centímetros à estatura.
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O procedimento consiste em fraturar os ossos das pernas e forçar sua regeneração, utilizando hastes metálicas implantadas no interior dos membros.
Apesar de soar extremo, a técnica vem atraindo cada vez mais interessados e gera debates online. Porém, nem sempre a procura está ligada apenas a questões de autoimagem.
A operação começa com a quebra controlada de, no mínimo, dois ossos da perna. Em seguida, são inseridos pinos em cada ponta do fêmur e da tíbia, que depois vão sendo afastados por meio de ímãs.
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Com esse processo, é possível aumentar entre cinco e dez centímetros da altura, e em cerca de duas semanas já aparecem os primeiros sinais de crescimento.
Nos meses seguintes, os ossos continuam a se alongar em torno de um milímetro por dia. Esse estímulo é feito com um controle externo, que aciona os ímãs e ajuda o tecido ósseo a se regenerar sobre as hastes.
A recuperação inclui sessões intensas de fisioterapia, e os pacientes passam a se locomover com andador ou muletas até que consigam retomar os movimentos.
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Além disso, médicos orientam a ingestão de cálcio para acelerar a cicatrização. Ao final do processo, é necessário realizar outra cirurgia para retirar as hastes.
O Hospital for Special Surgery, na cidade de Nova York, estima que os procedimentos de alongamento de membros têm uma taxa de sucesso de 95%.
O hospital cita complicações menores (cicatrizes e articulações rígidas), como riscos comuns, e afirma que complicações graves são raras.
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De acordo com a Pesquisa Global Anual de 2020 da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps), cerca de 15% dos procedimentos não cirúrgicos em todo o mundo foram realizados em homens.
O estudo revelou as cinco principais técnicas não invasivas, como o uso de toxina botulínica (43,2%) e ácido hialurônico (28,1%), depilação (12,8%), redução de gordura não cirúrgica (3,9%) e fotorejuvenescimento (3,6%).
Segundo a Isaps, os procedimentos cirúrgicos masculinos mais comuns são cirurgia das pálpebras, lipoaspiração, ginecomastia e rinoplastia. O Brasil lidera com o maior número dos procedimentos não cirúrgicos realizados em todo o mundo, cerca de 22,1% do total.
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