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Conheça o significado por trás da tradicional lua do verão | Reprodução/Bom dia SP/Rede Globo
A chamada "lua cheia do veado" marca o céu noturno de julho com beleza e simbolismo. A tradição vem de povos indígenas do Hemisfério Norte e está ligada aos ciclos da natureza.
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Mesmo acontecendo em outro hemisfério, a Lua pode ser vista com clareza no Brasil. Seu tom alaranjado logo após o pôr do sol torna a observação ainda mais especial.
O termo “lua cheia do veado” vem das tradições dos povos indígenas norte-americanos. Ele se refere à fase do ano em que os veados machos — conhecidos como bucks — começam a desenvolver seus novos chifres.
Esses animais passam por esse processo todos os anos durante o verão do Hemisfério Norte, e a Lua cheia que surge nesse período ganhou esse nome em referência direta à natureza.
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Trata-se de uma forma de marcar o tempo com base nos ciclos naturais, algo comum em culturas ancestrais que acompanhavam a Lua para orientar atividades como caça e colheita.
Além de “lua cheia do veado”, essa mesma fase lunar é conhecida por outros nomes históricos. Povos antigos do norte da Europa, como os celtas, a chamavam de “Lua das ervas”.
Esse nome vem do fato de julho ser uma época propícia para a colheita de plantas medicinais, quando elas atingem seu ápice de potência e valor terapêutico.
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Já os anglo-saxões usavam o termo “Lua do feno”, por causa do período da colheita de pastagens usadas para alimentar os animais durante o ano.
O fenômeno atinge seu ápice às 17h30, no horário de Brasília. No entanto, o momento mais bonito para observá-lo será no início da noite, logo após o pôr do sol.
É nesse instante que a Lua surge no horizonte com um tom alaranjado intenso, por causa do ângulo da luz solar atravessando a atmosfera.
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O ideal é buscar um local alto, com pouca poluição luminosa e visão ampla do céu. Não é necessário telescópio, mas binóculos simples podem revelar detalhes como as manchas da superfície lunar.
Para muitos povos, cada Lua cheia do ano tinha um nome e um significado. Essas denominações serviam como calendário natural e também como base para rituais e decisões agrícolas.
A Lua de julho representa crescimento, renovação e força — qualidades simbolizadas pelo veado e seus chifres em formação. É um lembrete da conexão entre a humanidade e os ciclos da Terra.
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Além de marcar o verão no Hemisfério Norte, esse momento também coincide com as grandes tempestades, o que fez surgir outro apelido: “Lua do trovão”.
Mesmo que você não tenha interesse astronômico, a lua cheia do veado é uma excelente oportunidade para se reconectar com a natureza e apreciar um espetáculo gratuito do céu.
Levar amigos, observar em silêncio ou até mesmo tirar fotos com o celular são formas de vivenciar esse fenômeno. O mais importante é parar e contemplar a beleza natural.
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Se o tempo estiver bom, olhe para o céu e tente enxergar mais do que uma simples fase da Lua. Veja ali a história de povos antigos, a força da natureza e a renovação do tempo.
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