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Maior apagão da história do Brasil deixou famílias no escuro por quase 1 ano

O século 21 começou de maneira catastrófica em nosso país

Jenny Perossi

14/10/2025 às 19:54  atualizado em 14/10/2025 às 19:55

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Crise ocorreu principalmente por dependência das hidrelétricas

Crise ocorreu principalmente por dependência das hidrelétricas | Imagem: Deni Williams/Wikimedia Commons

Alguns estados do Brasil já passaram por crises de energia, mas nenhuma delas se compara com o apagão de 2001, que deixou algumas famílias no escuro periódico por praticamente um ano. 

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Jogos aconteciam mais cedo para economizar energia nos estádios. Imagem: Felipe Lima/Wikimedia Commons
Jogos aconteciam mais cedo para economizar energia nos estádios. Imagem: Felipe Lima/Wikimedia Commons
A iluminação pública também diminui. Imagem: PxHere
A iluminação pública também diminui. Imagem: PxHere
Lâmpadas fluorescentes consomem menos que incandecentes. Imagem: PxHere
Lâmpadas fluorescentes consomem menos que incandecentes. Imagem: PxHere
Apostar em energia limpa pode salvar o país de outras crises. Imagem: PxHere
Apostar em energia limpa pode salvar o país de outras crises. Imagem: PxHere
Crise ocorreu principalmente por dependência das hidrelétricas. Imagem: Deni Williams/Wikimedia Commons
Crise ocorreu principalmente por dependência das hidrelétricas. Imagem: Deni Williams/Wikimedia Commons

A crise energética foi tão profunda que chegou a paralisar a produção industrial, e teve consequências importantes para as políticas públicas em todo território nacional. Entenda agora as causas desse período conturbado no Brasil, que durou de junho de 2001 a fevereiro de 2002.

Por que o apagão aconteceu?

Uma catástrofe energética dessas proporções não ocorre por um único fator. Na verdade, a crise de 2001 foi multifacetada, ou seja, causada por uma série de problemas que se acumularam para gerar o cenário.

O primeiro motivo foi a seca, principalmente no Centro-Sul. Com a falta de chuvas em todo o território nacional, as hidrelétricas não puderam atuar em sua capacidade máxima de geração de energia.

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Mas o poder público também possui sua parcela de culpa: em 2001 não havia investimento necessário no ramo de geração de energia, muito menos em diversificação de matriz energética. O país era dependente de hidrelétricas, e havia um número insuficiente delas.

Durante o apagão

Durante o período, o país inteiro foi forçado a se esforçar para economizar energia. As contas de luz domésticas previam cortes, taxas e até multas para quem não alcançasse a economia estipulada.

Foi um período de crescimento do uso de aparelhos mais econômicos, como lâmpadas fluorescentes e halógenas. A iluminação pública também foi afetada, com cidades mais escuras pela parte da noite.

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A crise era tanta que alguns eventos musicais e esportivos foram impedidos de acontecer pela noite. Com a queda na produção industrial, pelo racionamento de energia, o desemprego também aumentou muito em alguns setores

Fim da crise e consequências

Em fevereiro de 2002 os índices pluviométricos já estavam mais favoráveis. Com a volta da chuva, as hidrelétricas voltaram a funcionar com toda a capacidade, e a crise ficou para trás.

Contudo, o Brasil segue sendo muito dependente de energia hidrelétrica. Tanto que blecautes menores, regionais, seguiram acontecendo, com o último sendo em 2020, no Amapá.

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Tecnologias de energia limpa, como a solar e a eólica, podem tanto proteger o meio ambiente da emissão de resíduos, quanto proteger os consumidores de outra crise como a de 2001. Contudo, os investimentos em diversificação de matriz energética ainda engatinham no Brasil.

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