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Sucuri-verde, a maior cobra do mundo | Wikimedia Commons
Uma nova espécie de sucuri, a Eunectes akayima, foi registrada na Amazônia Equatoriana e já entrou para a história como a maior serpente do mundo em massa corporal. Com 6,3 metros de comprimento e mais de 200 quilos, a descoberta chamou atenção global.
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A expedição internacional contou com cientistas de diversos países e até a presença do ator Will Smith, que documentou a experiência para a National Geographic.
De acordo com o portal espanhol Los Andes, a identificação da nova espécie marca um divisor de águas na herpetologia. A Eunectes akayima é a quinta espécie de sucuri reconhecida no mundo, trazendo novas respostas sobre a evolução e o papel desses répteis nos ecossistemas amazônicos.
A nova sucuri alcança 6,3 metros de comprimento e ultrapassa 200 quilos. Embora a píton-reticulada possa ser mais comprida, a espécie amazônica conquista o posto de maior serpente em volume corporal.
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Essa característica reforça sua força e a consolida como predadora dominante nos rios da região.
Assim como outras anacondas, a Eunectes akayima não possui veneno. Sua estratégia é envolver a presa em um poderoso aperto, impedindo que ela respire.
Sua dieta é diversa e inclui mamíferos, aves, anfíbios, peixes e até outras serpentes, o que garante seu papel como predador de topo nos ambientes aquáticos.
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Pesquisas genéticas indicam que a Eunectes akayima não se limita ao Equador. Ela também habita Colômbia, Venezuela, Suriname, Guiana e Trinidad.
Essa ampla distribuição revela a adaptabilidade da espécie a diferentes cenários da Amazônia e de áreas vizinhas, reforçando seu papel na biodiversidade.
Segundo o professor Bryan Fry, da Universidade de Queensland, a descoberta é fundamental para entender a evolução das serpentes gigantes.
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Estudos indicam que a nova espécie se separou da já conhecida Eunectes murinus há cerca de 10 milhões de anos, mas manteve semelhanças visuais que dificultaram sua identificação até agora.
A expedição na região de Bameno, território indígena Waorani, envolveu pesquisadores internacionais e teve destaque midiático pela presença de Will Smith.
O ator acompanhou os trabalhos para um documentário da National Geographic, mostrando ao mundo a grandiosidade dessa descoberta na floresta amazônica.
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Apesar do tamanho assustador, a nova sucuri desempenha função vital no equilíbrio da natureza.
Como predadora de topo, ela controla populações de diferentes espécies aquáticas e terrestres, garantindo a saúde dos rios e florestas em que vive.
As sucuris pertencem ao gênero Eunectes, da família Boidae. São semiaquáticas e preferem viver próximas de rios, pântanos e igarapés.
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Diferente de outras serpentes, elas são vivíparas: as fêmeas liberam feromônios para atrair os machos e, em alguns casos, chegam até a devorar um deles após a reprodução.
A confirmação da Eunectes akayima reforça a riqueza da Amazônia, um território ainda repleto de espécies desconhecidas pela ciência.
Essa descoberta mostra como a floresta segue sendo fonte de mistérios e revela a importância da preservação para futuras gerações.
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Com tamanho impressionante e um papel crucial na natureza, a nova sucuri não é apenas a maior serpente do mundo em volume corporal, mas também um símbolo da grandiosidade e complexidade da vida na Amazônia.
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