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A operação atende cerca de 300 clientes por dia, majoritariamente mulheres de alto poder de consumo, entre 25 e 50 anos, incluindo CEOs, modelos, celebridades e líderes empresariais. | Divulgação/ROM Concept
Localizado no bairro dos Jardins, em São Paulo, abriga o maior salão de beleza do mundo eleito pelo Guinness Book: a ROM Concept. Fundado em 2019 por Romeu Felipe e Henrique Rocha, o salão ocupa 4 mil m² e reúne 350 funcionários.
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Com uma estrutura impressionante e serviços de alto nível, o salão promete uma experiência que vai além da beleza. Veja a seguir como funciona o maior salão do mundo, instalado em São Paulo:
Logo na entrada, a recepção ampla exibe prateleiras com marcas internacionais de haircare e atendimento de equipe uniformizada. O térreo concentra um bistrô iluminado, comandado pelo chef Lucas Santos, ao redor de mesas que servem clientes e profissionais ao longo do dia.
A proposta vai além do cabelo. Há clínica de dermatologia e estética avançada, spa com terapia capilar, loja de maquiagem, perfumes e produtos para cabelo, além de joalheria e boutique de peças de luxo. Carrinhos espalhados oferecem óculos de sol e snacks.
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Em três andares, as 227 cadeiras de atendimento ficam lado a lado, com espelhos iluminados. Escadas e elevador conectam os pavimentos. Dez telões de LED exibem conteúdos institucionais e ativações de marcas, reforçando o ambiente de experiência.
A operação atende cerca de 300 clientes por dia, majoritariamente mulheres de alto poder de consumo, entre 25 e 50 anos, incluindo CEOs, modelos, celebridades e líderes empresariais. A agenda é híbrida: recepção e secretárias online integram sistemas digitais.
O consumo impressiona: cerca de 8 litros de xampu e 8 de condicionador por dia, somando 480 litros por mês. A coloração, serviço campeão de procura, usa de 10 mil a 12 mil tubos de tinta de 50 g mensalmente.
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Cada cabeleireiro opera, em média, com cinco secadores, cinco chapinhas e cinco babyliss. A administração estima gasto de energia e água entre 150 mil kWh e 200 mil kWh mensais e afirma adotar práticas de eficiência e controle de consumo.
O time soma 350 profissionais: 64 cabeleireiros, 28 manicures e 200 assistentes, além de áreas administrativas, financeiras, RH, marketing, comunicação, recepção, manutenção, limpeza e restaurante.
A tabela de serviços varia de R$ 90 (manicure) a R$ 4.500 (mechas com Romeu Felipe).
Uma escova sai, em média, por R$ 220. Para mega hair, o salão utiliza cerca de 12 kg por mês. Nos postos de trabalho, um botão de chamada conecta a bancada ao bistrô. O cliente pode pedir bebidas e refeições e receber ali mesmo, em uma mesinha embutida que facilita comer durante o atendimento.
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Natural de Recife, Romeu soma mais de 20 anos na profissão e diz que não imaginava chegar ao topo do ranking. “Para mim é uma honra. Quando montei o salão, nunca imaginei ter o maior do mundo. Começamos com 400 metros e 40 pessoas. Fomos ampliando ao longo do tempo”, afirma.
Ele relembra o início em São Paulo aos 15 anos: “Desde pequeno gostei de cabelo. Minha mãe ia muito ao salão e eu via como ela chegava feliz, transformada. Viemos para São Paulo quando eu tinha 15 anos e comecei um curso de barbeiro.”
O reconhecimento veio com a contagem oficial de cadeiras. “O Guinness aconteceu porque temos algumas patentes. Nunca pensamos que daria certo. No dia em que a funcionária do Guinness veio fazer a contagem… até o último momento não tínhamos certeza. E no final deu tudo certo”, diz.
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Em dezembro de 2024, Romeu inaugurou a segunda unidade em um shopping na Faria Lima, Zona Oeste. O plano agora mira o exterior. “Como somos o maior salão do mundo, temos que trabalhar muito para nos manter assim.
Pensamos em abrir unidades fora, como em Miami e Nova York, a longo prazo. E quero criar uma academia para formar novos talentos”, projeta.
A manutenção do patamar exige gestão de perto. “Criar e construir foi relativamente fácil, mas manter isso vivo, com todo mundo engajado e com o mesmo propósito, é o maior desafio”, afirma o sócio Henrique Rocha.
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Segundo ele, os produtos usados pelas equipes ficam em um centro de distribuição interno que abastece a Avenida Brasil e a filial. “Ficamos quase um ano no processo do Guinness. Foi incrível, nosso grande orgulho. E, se brincar, ainda há espaço para crescer.”
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